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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Lula influenciou postura de Jorge Viana no afastamento de Renan

Vice-presidente do Senado, Jorge Viana (AC) ficou ao lado de Renan Calheiros na disputa com o Supremo, contrariando alas do PT - mas não Lula

Por Felipe Frazão Atualizado em 4 jun 2024, 18h36 - Publicado em 9 dez 2016, 19h39

O vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), virou alvo de fogo amigo de colegas petistas por causa da maneira como atuou no afastamento do presidente Renan Calheiros (PMDB-AL), decretado na noite de segunda-feira pelo ministro do Supremo Marco Aurélio Mello – e anulado dois dias depois pelo plenário da corte. Petistas mais raivosos defendiam que ele assumisse o comando da Casa e suspendesse a pauta do governo Michel Temer, atrapalhando a tramitação da PEC do teto de gastos. Ele ignorou. A atitude irritou uma ala do PT, mas não o líder supremo do partido. Em meio à indecisão sobre como se portar quanto ao afastamento de Renan, Jorge Viana, que estava no Acre quando da liminar, se recolheu e consultou o oráculo petista para todos os assuntos: o ex-presidente Lula. Em telefonema, Lula orientou o vice-presidente do Senado a se alinhar com Renan. Na avaliação de Lula, segundo petistas relataram a VEJA, a liminar de Marco Aurélio era “absurda” e Renan deveria ser preservado como um dos peemedebistas que, na atual conjuntura, ainda mantêm pontes com o PT – vide o comportamento do presidente do Senado no impeachment de Dilma Rousseff, em relação ao qual manifestou reservas até o último momento. Viana, então, trabalhou para apaziguar e construir uma saída pró-Renan, fazendo reuniões de gabinete entre o Legislativo e o Judiciário. Primeiro ele nem sequer assinou a manifestação dos senadores em defesa de Renan, mas depois subscreveu. Caso rachasse a Mesa Diretora e assumisse a presidência da Casa às vésperas do fim desta direção, Viana careceria de apoio para manobras contrárias ao governo, já que a oposição é minoria, e ainda correria o risco de ser desrespeitado pelos pares e líderes partidários, à exemplo do que ocorreu com o deputado Waldir Maranhão (PP-MA), quando substituiu o afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na Câmara.

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