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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Líder do PT pede que Eduardo Bolsonaro seja cassado na Câmara

Lindbergh Farias (PT-RJ) também é o autor da representação que levou a PGR a pedir a abertura de inquérito contra o filho do ex-presidente

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 Maio 2025, 15h30

O líder do PT na Câmara, deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), pediu nesta terça-feira, 27, à Comissão de Ética da Casa a cassação do filho do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que passou a ser investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) pela tentativa de obstruir a apuração do caso da tentativa de golpe de estado. O filho Zero Dois do ex-presidente Jair Bolsonaro é suspeito de tentar cooptar autoridades estrangeiras a constranger autoridades brasileiras — em especial, o ministro Alexandre de Moraes.

“O representado, deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro, vem desde março de 2025 atuando, de forma sistemática e deliberada, em território estrangeiro estadunidense, com o objetivo de promover ataques institucionais contra o Supremo Tribunal Federal, constranger o exercício da jurisdição constitucional e articular sanções internacionais contra autoridades brasileiras”, diz o pedido apresentado ao Conselho de Ética.

Lindbergh enumerou episódios e declarações do filho do ex-presidente. “Eduardo Bolsonaro declarou que ‘só retornará ao Brasil quando o ministro Alexandre de Moraes for sancionado pelos EUA’. A declaração foi acompanhada de articulações com parlamentares estrangeiros — como o senador Marco Rubio e o deputado Cory Mills — para a aplicação da chamada Lei Magnitsky, um instrumento de política externa dos Estados Unidos utilizado para punir supostos ‘violadores de direitos humanos'”, diz o petista.

O líder do PT também foi o autor da representação levada a Paulo Gonet, da Procuradoria-Geral da República (PGR). A partir desse pedido, a entidade decidiu, nesta segunda, 26, levar o caso ao Supremo e pedir a abertura de inquérito contra o deputado. O caso foi distribuído a Alexandre de Moraes por prevenção — nome jurídico que se dá a quando um caso, com o mesmo assunto ou as mesmas partes, é direcionado ao mesmo julgador. O ministro cuida de todos os casos que envolvem os ataques antidemocráticos.

Desde o final de fevereiro, Eduardo está residindo nos Estados Unidos. Ele não deixou oficialmente o cargo de deputado, mas está licenciado. Gonet disse, no pedido de abertura de inquérito, que “desde o início do ano, o deputado federal Eduardo Bolsonaro vem, reiterada e publicamente, afirmando que está se dedicando a conseguir do governo dos Estados Unidos a imposição de sanções contra integrantes do Supremo Tribunal Federal, da Procuradoria-Geral da República e da Polícia Federal”.

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