Relâmpago: Digital Completo a partir R$ 5,99
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Lewandowski assina portaria que restringe o uso de força policial

Novas regras proíbem uso de arma de fogo contra pessoas em fuga que estejam desarmadas; medida é resposta a casos de violência

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 jan 2025, 17h07 - Publicado em 17 jan 2025, 16h48

O ministro da Justiça e Seurança Pública, Ricardo Lewandowski, assinou nesta sexta-feira, 17, a portaria que regulamenta e coloca limites ao uso da força policial. Uma das principais medidas da normativa é fixar que a arma de fogo é o “ultimo recurso” e proibir o seu uso contra pessoa em fuga que esteja desarmada ou contra veículo que esteja bloqueando o trânsito de viaturas.

A normativa também obriga os agentes de segurança a portar instrumentos de menor potencial ofensivo (que substituam o uso da arma de fogo) e a documentar o consentimento das pessoas em buscas domiciliares sem ordem judicial. Pela lei, só se pode entrar na casa de alguém com autorização de um juiz ou do próprio morador, respeitado o período noturno.

Também foram fixadas regras sobre o uso de algemas e sobre a gestão de situação de crise em casos de violência policial. O texto é válido para as forças de segurança federais — Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal Federal, Força Nacional e Força Penal Nacional.

Junto com a portaria que estabelece essas novas regras foram assinadas mais duas normativas — uma delas cria o Comitê Nacional de Monitoramento do Uso da Força, órgão que trabalhará na fiscalização das medidas, e outra o Núcleo Estratégico de Combate ao Crime Organizado, cujo objetivo é ser um grupo de inteligência no combate às organizações criminosas.

A medida começou a ser costurada depois da crise de segurança pública no estado de São Paulo, em que diversos episódios de violência policial repercutiram nacionalmente. Um deles foi o caso de um homem que foi jogado de cima de um viaduto, na capital paulista, para dentro de um rio, durante uma abordagem policial.

Continua após a publicidade

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) repudiou os episódios e voltou atrás em seu posicionamento contrário ao uso de câmeras corporais pelas polícias. Ele manteve o seu secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, no cargo e, no balanço final de 2024, disse que as polícias paulistas são “excelentes”.

Nesta semana, Lewandowski também apresentou um substiutivo à PEC da Segurança que cede em alguns pontos às demandas dos governadores, que temem a desidratação das suas competências com a medida. Um desses pontos foi manter nas mãos dos estados as corregedorias e ouvidorias, responsáveis por apurar excessos de força policial.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.