Leite e Onyx lideram a disputa pelo governo no Rio Grande do Sul
Pesquisa do Real Time Big Data coloca tucano e bolsonarista bem à frente de nome do restante na corrida pelo Palácio Piratini
O ex-governador Eduardo Leite (PSDB) e o deputado federal Onyx Lorenzoni (PL) lideram a disputa pelo governo do Rio Grande do Sul, segundo pesquisa divulgada pelo instituto Real Time Big Data nesta quinta-feira, 28. Leite aparece na frente com 29%, enquanto Onyx tem 24% — um empate técnico na margem de erro, que é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
É o primeiro levantamento que o instituto faz desde que Eduardo Leite decidiu concorrer ao Palácio Piratini. O tucano, eleito em 2018, abriu mão do cargo em março deste ano com a aspiração de disputar a eleição presidencial, mas voltou atrás três meses depois ao não encontrar espaço no cenário nacional. Hoje, vive o paradoxo de um ex-governador tentando a reeleição — o atual mandatário é Ranolfo Vieira Júnior (PSDB), vice de Leite em 2018.
Do outro lado, Onyx tem a fama de ser um dos mais ferrenhos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Ele forma a chapa bolsonarista no estado ao lado do vice-presidente e candidato ao Senado, Hamilton Mourão (Republicanos).
Onyx e Leite dividem a mesma rejeição, segundo a pesquisa: 28% para cada. O atual governo tucano é aprovado por 41% dos gaúchos e reprovado por 34%.
Abaixo dos dois aparecem o deputado estadual Edegar Pretto (PT), com 9%; o vereador Pedro Ruas (PSOL), com 5%; o senador Luiz Carlos Heinze (PP), com 4%; e o ex-deputado federal Beto Albuquerque (PSB), que tem 3% — Pretto, Ruas e Albuquerque são de partidos que apoiam a candidatura presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Já Heinze busca o eleitor bolsonarista, assim como Onyx.
Abaixo deles aparecem Vieira da Cunha (PDT), com 2%; Ricardo Jobim (Novo), Roberto Argenta (PSC), Gabriel Souza (MDB) e Rejane de Oliveira (PSTU), todos com 1%. São ainda 10% de brancos e nulos e 10% que não sabem ou não responderam.
O Real Time Big Data ouviu 1.500 eleitores entre os dias 26 e 27 de julho e registrou a pesquisa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo RS-04275/2022.