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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Leite anuncia que parte das famílias afetadas receberá pix de R$ 2 mil

Recursos sairão de conta aberta para receber doações; critérios a serem usados na escolha não foram divulgados, mas desabrigados deverão ter prioridade

Por Adriana Ferraz Atualizado em 11 Maio 2024, 14h34 - Publicado em 11 Maio 2024, 14h30

Após receber uma série de críticas ao longo da semana em função da demora na utilização dos recursos arrecadados por meio do pix SOS Rio Grande do Sul, que é gerido por um comitê formado por entidades públicas e privadas – incluindo bancos -, o governador Eduardo Leite (PSDB) anunciou neste sábado, 11, que cada família selecionada pelo grupo receberá R$ 2 mil. Também foi definido que parte do dinheiro será utilizado para compra e entrega imediatas de 30 mil mantas diante das baixas temperaturas registradas desde quinta, 9. O valor arrecadado está próximo dos R$ 90 milhões.

https://twitter.com/EduardoLeite_/status/1789334215785353641

A informação foi divulgada pelo perfil oficial de Leite no X (ex-Twitter) e atende aos recorrentes apelos feitos por políticos e pela sociedade civil diretamente envolvida nas ações de resgate e acolhimento das pessoas atingidas. De acordo com a Defesa Civil, são mais de 2 milhões de gaúchos afetados em 445 municípios dos 497 municípios do estado.

Leite não detalhou ainda quais critérios serão utilizados na seleção das famílias, mas a expectativa é que as pessoas que estão em abrigos tenham prioridade no atendimento, que será feito diretamente na conta bancária dos contemplados e para uso livre. São mais de 71 mil desabrigados vivendo de forma provisória em universidades e ginásios, por exemplo.

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 O pix divulgado pelo governo gaúcho foi criado em setembro de 2023, quando temporais semelhantes (apesar de menos intensos) também deixaram um rastro de destruição pelo estado e ao menos 55 mortes. O decreto publicado na época sobre o comitê gestor segue válido, mas agora, diante da pressão política e do tamanho do caos, os recursos serão mais rapidamente liberados.

 “Para ficar muito claro: o pix não é para o governo. O pix é para uma conta de uma entidade privada, que é da Associação dos Bancos do Rio Grande do Sul. Não é dinheiro para o governo. Nenhuma das ações que nós anunciamos aqui vai consumir os recursos do pix”, repetiu o tucano ao longo da semana. “Os recursos serão para reerguer as vidas das pessoas”, explicou. 

Nos cálculos iniciais do governo, a reconstrução do estado vai custar ao menos R$ 19 bilhões. “São necessários recursos para diversas áreas. Insisto: o efeito das enchentes e a extensão da tragédia são devastadores”, declarou na quinta, 9. A previsão para este final de semana é de mais chuva. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), há a possibilidade de registro de até 140 milímetros no domingo especialmente no norte e no leste do estado.

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