Labrador de Dilma não foi abandonado. Foi sacrificado
O labrador Nego, estrela da campanha presidencial de 2010, não foi abandonado pela ex-presidente Dilma Rousseff na mudança dela para Porto Alegre. Foi sacrificado. A informação foi confirmada nesta segunda-feira pela assessoria de Dilma. Inicialmente, a equipe da petista alegou que Nego estava muito velho para viajar e, portanto, ficaria sob os cuidados de um […]

O labrador Nego, estrela da campanha presidencial de 2010, não foi abandonado pela ex-presidente Dilma Rousseff na mudança dela para Porto Alegre. Foi sacrificado. A informação foi confirmada nesta segunda-feira pela assessoria de Dilma. Inicialmente, a equipe da petista alegou que Nego estava muito velho para viajar e, portanto, ficaria sob os cuidados de um ex-assessor palaciano que seguiria em Brasília. O cachorro de 14 anos sofria, segundo nota de Dilma, de mielopatia degenerativa canina (doença que atinge a medula dos animais e provoca problemas motores ou atrofia muscular). “Há dois meses, o médico recomendou que fosse abreviado o sofrimento do cão, um dos prediletos de Dilma. Relutante, ela adiou a decisão até pouco antes de deixar o Palácio da Alvorada, na semana passada, e mudar-se para Porto Alegre”, diz a nota.
Em 2005, Nego foi herdado por Dilma depois de ser deixado na residência oficial da Casa Civil pelo ex-ministro José Dirceu. “Não procede a informação de que Dilma Rousseff tenha ‘abandonado’ o labrador Nego. Ao lado dos outros cães de estimação da ex-presidente – todos adotados: os labradores Boni, Galego e Princesa, além da cadelinha Fafá –, Nego foi amado por Dilma e sua família desde que passou a viver com ela em Brasília, nos tempos em que era ministra-chefe da Casa Civil”, diz o texto. Dilma não levou consigo nenhum dos cachorros que adotou durante seu governo: a cadelinha Fafá ficou com uma tia da petista em Belo Horizonte – e deve se mudar para o apartamento de Dilma em novembro. Já a labradora Princesa está com o ex-marido da petista, o advogado Carlos Araújo, em Porto Alegre. O labradores Boni e Galego ficaram com amigos de Dilma em Brasília.