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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Justiça condena padre acusado de abusar de coroinhas a 21 anos de prisão

Pedro Leandro Ricardo foi sentenciado a cumprir a pena em regime fechado, mas poderá recorrer em liberdade

Por Redação Atualizado em 19 Maio 2022, 19h21 - Publicado em 19 Maio 2022, 17h46

A Justiça de São Paulo condenou a 21 anos de prisão em regime fechado o padre Pedro Leandro Ricardo por crime sexuais contra duas vítimas, conforme revelou reportagem de VEJA publicada em julho de 2019.

Ele havia sido denunciado por atentado violento ao pudor mediante violência grave ou ameaça, com o agravante de os atos terem sido contínuos. Ao todo ele foi denunciado por atacar quatro menores de idade – todos coroinhas –, mas em relação a dois deles a Justiça considerou a punibilidade extinta.

A condenação, em primeira instância, foi feita pela Justiça de Araras e comporta recurso. Ricardo poderá recorrer em liberdade.

Relembre o caso

Na denúncia, feita em 2019, o promotor Luiz Alberto Segalla Bevilacqua escreveu na peça entregue à Justiça: “O padre Pedro Leandro Ricardo, responsável pela paróquia São Francisco de Assis, exercia autoridade moral e inegável influência sobre os membros de sua comunidade religiosa. Nesta qualidade, atraía crianças e adolescentes para a função de coroinha, com o propósito de satisfazer sua lascívia. Assim é que, prevalecendo-se de sua ascendência sobre as vítimas (temor reverencial), o denunciado, em diversas oportunidades, e com sucessão de vítimas, mediante violência e grave ameaça, praticou crimes (atos libidinosos) contra a dignidade sexual de quatro menores”.

Os ataques ocorriam dentro da igreja, na casa paroquial ou em incursões religiosas. O cerco ao padre iniciou-se em movimento da própria comunidade. As denúncias contra Ricardo chegaram ao Vaticano, e ele foi imediatamente afastado das funções de padre e de reitor da Basílica de Santo Antônio de Pádua e está impedido de celebrar missas até a conclusão da investigação. Em março deste ano, o religioso foi demitido pelo papa Francisco. O chefe imediato do padre, o bispo Vilson Dias de Oliveira, da Diocese de Limeira, renunciou ao cargo quando o escândalo veio à tona.

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