Justiça aceita acordo com nove jogadores envolvidos na ‘máfia das apostas’
Atletas foram aliciados para cometer fraudes em jogos das séries A e B do Brasileirão
A Justiça de Goiás aceitou um acordo de não persecução penal proposto pelo Ministério Público e encerrou o caso de nove jogadores envolvidos na “máfia das apostas”. São eles: Sávio Antonio Alves (ex-Goiás), Vítor Mendes (ex-Fluminense), Nikolas Santos de Farias (Novo Hamburgo), Emilton Pedroso Domingues, o Jarro (Inter-SM), Onitlasi Junior Moraes Rodrigues, o Moraes (ex- Juventude), Kevin Joel Lomónaco (Bragantino), Bryan Jahir Garcia Realpe (ex-Athletico-PR), Diego Porfírio da Silva (ex-Coritiba) e Severino do Ramo Clementino da Silva, o Nino Paraíba (ex-América-MG).
Cada acordo prevê apenas o pagamento de uma multa, sem a necessidade de prestação de serviços comunitários. Nas audiências que determinaram os acertos, o juiz deixou claro que os crimes aliviados são relativos à investigação em curso, sem valer para delitos pretéritos ou futuros.
O livramento dos acusados no processo criminal não impediu de o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) aplicar penas no âmbito administrativo. Kevin Lomónaco, por exemplo, pegou uma suspensão de 380 dias e deverá pagar 25.000 reais de multa.
De todos os envolvidos, apenas três pessoas estão presas depois das operações Penalidade Máxima 1 e 2. São elas: Bruno Lopez de Moura, Romário Hugo dos Santos e Thiago Chambó Yamamoto.