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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Ibama dá aval à Petrobras para iniciar simulações na Foz do Amazonas

Órgão aprova plano de proteção à fauna, o que permite à estatal testar cenários de acidentes em bacia onde quer explorar petróleo na Margem Equatorial

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 Maio 2025, 19h30 - Publicado em 19 Maio 2025, 19h27

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aprovou nesta segunda-feira, 19, o conceito do Plano de Proteção e Atendimento à Fauna Oleada (PPAF), apresentado pela Petrobras como parte do Plano de Emergência Individual (PEI) para a atividade de pesquisa marítima no Bloco FZA-M-59, na Bacia da Foz do Amazonas.

A pesquisa de petróleo no bloco, que fica na chamada Margem Equatorial, era um dos pontos de tensão interna no governo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, entre outros integrantes do primeiro escalão, apoiavam a concessão da licença. Já a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, eram acusados de dificultarem o aval para a Petrobras alegando questões técnicas.

A aprovação do conceito do PPAF, segundo o Ibama, indica que “o plano, em seus aspectos teóricos e metodológicos, atendeu aos requisitos técnicos exigidos e está apto para a próxima etapa: a realização de vistorias e simulações de resgate de animais da fauna oleada, que testarão, na prática, a capacidade de resposta em caso de acidentes com derramamento de óleo”.

A decisão, segundo o Ibama, considerou as análises técnicas constantes em pareceres técnicos que avaliaram a versão mais recente do plano submetido pela Petrobras. A aprovação conceitual do PPAF representa o cumprimento de uma etapa no processo de licenciamento ambiental, mas não configura, segundo a agência ambiental, a concessão de licença para o início da realização da perfuração exploratória. A continuidade do processo de licenciamento dependerá da verificação, em campo, da viabilidade operacional do Plano de Emergência Individual.

Para isso, o Ibama definirá, em conjunto com a Petrobras, um cronograma para a realização de Avaliação Pré-Operacional (APO), etapa que verificará, por meio de vistorias e simulações, a efetividade do Plano de Emergência Individual proposto.

Em nota, o  Ibama diz que “reafirma seu compromisso com o desenvolvimento sustentável do país, buscando integrar o desenvolvimento econômico e o aprimoramento da infraestrutura com respeito às características socioambientais de cada região”.

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