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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Haddad: inflados pela direita, memes têm 5 milhões de interações em 9 dias

Internet foi tomada por piadas que relacionavam o ministro da Fazenda ao aumento de impostos

Por Victoria Bechara Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 jul 2024, 12h45 - Publicado em 24 jul 2024, 12h27

Nos últimos dias, a internet foi tomada por memes que relacionavam o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao aumento de impostos e à criação de taxas. Um deles chegou a ser exibido nos telões da Times Square, ponto de alto tráfego de pessoas em Nova York. As montagens humorísticas passaram a ser alavancas pela direita bolsonarista após a aprovação pelo Congresso do projeto que criou uma taxação de 20% sobre produtos importados de até 50 dólares e que ficou conhecido como “taxa das blusinhas”.

O impacto dos memes nas redes sociais foi alto. Um levantamento do Instituto Democracia em Xeque contabilizou quase meio milhão de posts (496.000 publicações) feitos entre os dias 15 e 23 de julho, que somaram quase 5 milhões em engajamento (4,8 milhões).  Foram muitas as piadas com o apelido “Taxad”, trocadilhos com músicas, filmes e personagens famosos, como “Zé do Taxão”, “Taxinha Pintadinha”, “Agostinho Taxara”, “Taxe-me se for capaz”, “Mandataxar”.

Perfis ligados à direita estão entre os de maior alcance, com forte atuação e engajamento de influenciadores do YouTube, como os canais oiLuizTV, Ancapsu e Sandro Gonçalves. Foram pelo menos 53 vídeos com um total de 2,4 milhões de visualizações. 

Parlamentares como Filipe Barros (PL-PR), Kim Kataguiri (União-SP), Gustavo Gayer (PL-GO), Marcel Van Hattem (Novo-RS), Júlia Zanatta (PL-SC) e Bia Kicis (PL-DF), assim como o ex-deputado Deltan Dallagnol (Novo), veicularam os memes em suas redes sociais.

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Mobilização petista

Políticos governistas, como Gleisi Hoffmann, Lindbergh Farias, Jandira Feghali, Bohn Gass, Pedro Rousseff e Erika Kokay, saíram em defesa do ministro, salientando que houve queda da carga tributária e alegando que a direita estaria veiculando fake news.

A esquerda também publicou memes de apoio, colocando Haddad como “craque do jogo” e “exterminador de tributos”. No Instagram, o instituto Democracia em Xeque localizou 101 posts com 1,1 milhões de interações em perfis de direita. Já a esquerda fez 62 publicações com 120 mil interações. Perfis também alegaram que o governo teria sentido a movimentação da direita.

O senador Rogério Marinho (PL-RN) ironizou que o advogado-geral da União, Jorge Messias, acionaria “o Ministério da Verdade contra piadas na internet”. Na mesma linha, o influenciador Ed Raposo e o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) sugeriram que poderia haver uma tentativa de regulamentar as redes sociais.

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Alcance da pesquisa

A base utilizada pelo Democracia em Xeque para a análise de lista fechada do Facebook, Instagram e YouTube é composta por 2.142 perfis no Facebook, 2.448 no Instagram e 725 canais do YouTube, classificados nos segmentos direita, esquerda e imprensa.

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