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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Grupos pró-armas reagem a decretos de Lula e incentivam ilegalidades

Em discussões no Telegram, atiradores afirmam que não vão entregar armamento de uso restrito caso governo determine devolução

Por Victoria Bechara Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 jan 2023, 12h29

Grupos pró-armas criticaram as medidas impostas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para desarmar a população e se organizam para tentar reverter os decretos. O petista revogou normas do governo de Jair Bolsonaro que facilitaram o acesso a armas, reduziu o limite para compra e suspendeu novos registros para caçadores, atiradores e colecionadores (CACs) e clubes de tiro.

O deputado eleito Marcos Pollon (PL-MT), líder do Proarmas, maior grupo armamentista do país, minimizou a iniciativa do novo governo, mas afirmou que estuda medidas jurídicas para frear as mudanças, como ações coletivas na Justiça ou no Congresso. “Foi bem menos da paulada que eu imaginava que viria”, disse. “No dia 2 de fevereiro tem algumas medidas a serem tomadas via Legislativo para tentar conter a destruição total”, acrescentou, sem detalhar o que pretende fazer.

A equipe de Lula estuda como fazer para retirar armas de circulação, principalmente as de uso restrito, como fuzis, liberados pelo governo Bolsonaro. Em grupos de Telegram e no Facebook, alguns CACs afirmaram que não vão entregar o armamento e incentivaram ilegalidades. Vários sugeriram que os colegas registrem boletins de ocorrência para simular que tiveram sua arma roubada — assim, não precisariam devolver.

“Se tiver que entregar alguma arma, eu não vou entregar nada. Para tirar algumas delas, só sob meu cadáver”, disse um dos CACs. “Já vai fazer um B.O e fala que foi roubada”, incentivou outro. “Eu não entrego por esse valor. E se mandar eu entregar, faço B.O de roubo. Nunca vão ter ela de mão beijada”, disse um CAC no Telegram. “Quem puder comprar, compra. Depois faz B.O e raspa (a numeração)”.

O decreto de Lula também determina que todas as armas compradas desde maio de 2019 sejam recadastradas pelos proprietários em até 60 dias e cria um grupo de trabalho para discutir nova regulamentação para o Estatuto do Desarmamento. 

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