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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Goiás: operação da PF abre guerra de narrativas entre Caiado e Perillo

Investigado por desvio de verbas na saúde, ex-governador goiano acusa atual mandatário de influenciar "perseguição" da Justiça; 'soa como piada', rebate

Por Bruno Caniato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 6 fev 2025, 18h33

A operação deflagrada pela Polícia Federal sobre desvio de verbas públicas em Goiás nesta quinta-feira, 6, tornou-se um novo campo de batalha de narrativas entre o ex-governador do estado, Marconi Perillo (PSDB), e o atual mandatário, Ronaldo Caiado (União Brasil).

Perillo, que atualmente preside o diretório nacional do PSDB, é um dos alvos da PF por suposto envolvimento em esquema de corrupção quando chefiava o Executivo goiano, entre 2011 e 2018. As investigações apontam indícios de que políticos e empresários ligados ao ex-governador fecharam contratos de suas próprias empresas com o SUS, utilizando uma organização social para lavar os recursos públicos e receber o dinheiro do governo.

Após a divulgação da operação, Perillo negou ter cometido crimes em sua gestão e acusou Ronaldo Caiado de fazer “perseguição política” contra ele, aparelhando os órgãos de Justiça. O presidente do PSDB alega que a ação da PF busca silenciar questionamentos sobre gastos e corrupção no atual governo goiano.

“Mesmo esperando uma reação aos meus vídeos de denúncias por parte do grupo comandado por Caiado e que hoje domina Goiás e suas instituições, não imaginava que eles, mais uma vez, ousassem usar o poder do Estado para me perseguir, constranger e tentar calar”, afirma Perillo em nota enviada à imprensa.

Acusação de Perillo ‘soa como piada’, rebate Caiado

Após o pronunciamento de Perillo, o governo de Goiás divulgou um comunicado refutando as denúncias contra Caiado e afirmando que o ex-governador faz “cortina de fumaça” para tirar as atenções da operação.

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“Soa como piada a ‘nota de repúdio’ distribuída pelo ex-governador Marconi Perillo nesta quinta-feira (6), após ser alvo de mais uma operação da Polícia Federal”, diz a nota. “Em 1.613 caracteres, Marconi não consegue dar a mínima explicação para as denúncias investigadas”.

O comunicado da secretaria de Comunicação goiana acrescenta que Caiado “não vai responder ao investigado” e que Perillo “é quem deve explicações à Justiça”.

PSDB e tucanos saem em defesa de Perillo

Em meio à repercussão, o diretório nacional do PSDB também publicou um comunicado oficial em que defende Perillo das acusações da PF. “Causa estranhamento que uma investigação leve tanto tempo para ser iniciada”, diz a nota. “Ainda assim temos confiança de que, mais uma vez, a investigação levará à comprovação de que, se houve algum crime, o governador Marconi Perillo certamente não o cometeu”.

Outra manifestação de apoio ao presidente do partido veio do tucano Aécio Neves, deputado federal e ex-presidenciável. “Manifesto a minha absoluta solidariedade ao ex-governador e presidente do PSDB, Marconi Perillo, e minha plena confiança na lisura de sua trajetória política. Tenho absoluta convicção de que, assim como em outras ocasiões, a sua correção e seriedade serão demonstradas”, escreveu o ex-senador.

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