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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Goiás: Caiado se sai muito bem (até em corrida ao Planalto) e Lula vai mal

Levantamento foi feito pelo instituto Paraná Pesquisas

Por Da Redação Atualizado em 9 Maio 2024, 18h37 - Publicado em 12 dez 2023, 07h30

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) não esconde de ninguém que gostaria de disputar a Presidência da República em 2026. No segundo mandato consecutivo no comando do estado, ele não poderá disputar mais a reeleição – voltar ao Senado também não é algo que o entusiasme, daí o sonho de tentar, como fez em 1989, chegar ao Palácio do Planalto.

A performance eleitoral no seu estado, pelo menos, o ajuda a alimentar a pretensão. Segundo levantamento feito pelo instituto Paraná Pesquisas entre os dias 6 e 10 de dezembro, em uma hipotética disputa presidencial, Caiado teria 37,8% das intenções de voto do eleitorado goiano contra 21,0% da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e 19,9% do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A boa pontuação na sondagem é decorrência da avaliação do governador. Segundo o Paraná Pesquisas, 81,4% do eleitorado aprova a sua gestão, enquanto 13,6% a desaprova e 4,9% não soube ou não quis avaliar.

Lula

Já o humor do goiano com Lula não é a mesma coisa. Segundo a pesquisa, apenas 39,3% aprovam a gestão do petista, enquanto 55,5% a desaprovam e 5,2% não souberam ou não quiseram opinar.

O levantamento ouviu 1.546 eleitores em 76 municípios do estado. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

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Primeira tentativa

A estreia de Caiado em uma disputa presidencial ocorreu em 1989, na primeira eleição presidencial direta depois do fim da ditadura militar. Então presidente da poderosa União Democrática Ruralista (UDR) e com apenas 40 anos de idade, ele chegou em nono lugar (0,72% dos votos) em uma disputa que tinha nada menos que 22 presidenciáveis. O eleito foi Fernando Collor, que derrotou Lula no segundo turno.

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