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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Gleisi Hoffmann acena para a discussão da anistia, mas depois se explica

'Talvez a gente até tenha que fazer essa discussão mesmo no Congresso', disse ministra na quarta-feira sobre as penas do 8 de Janeiro

Por Pedro Jordão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 abr 2025, 16h20 - Publicado em 11 abr 2025, 14h23

A ministra de Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, declarou na quarta-feira 10 acreditar que a possibilidade de anistiar as pessoas envolvidas nos atos golpistas do 8 de Janeiro poderia ser discutida no Congresso Nacional, como propõe a oposição bolsonarista. No entanto, após a repercussão da sua fala, que difere de tudo o que os governistas vêm defendendo, ela recuou, dizendo que o Legislativo não deveria invadir as competências do Judiciário. O quebra-quebra do 8 de Janeiro, assim como a conspiração golpista que teria ocorrido no fim de 2022, estão sendo julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

“Falar sobre anistia ou mediação de pena, ou redução de pena, em relação a algumas pessoas do 8 de Janeiro, eu acho que é plenamente defensável do ponto de vista de alguns parlamentares. Talvez a gente até tenha que fazer essa discussão mesmo no Congresso”, afirmou Gleisi em entrevista coletiva.

Ela ainda completou a fala diferenciando a anistia para os manifestantes comuns e a punição para os planejadores, políticos e militares. “O que não pode acontecer é uma anistia àqueles que conduziram o processo de golpe no país, ao (Jair) Bolsonaro, aos generais, àqueles que foram responsáveis por planejar e, inclusive, planejaram uma operação chamada Punhal Verde e Amarelo, que previa a morte do presidente Lula, do vice-presidente Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes.”

Nesta sexta-feira 11, no entanto, a ministra tentou se explicar e refez a afirmação em post no X. “Quero deixar claro que eventuais revisões de pena aos réus do 8 de Janeiro cabem única e exclusivamente ao Supremo Tribunal Federal, que conduz os processos”, começou.

“Entendo, sim, que esse debate pode e deve ser feito na sociedade, inclusive no Congresso, como já vem acontecendo de fato, mas sem interferir na autonomia do Poder Judiciário. Reafirmo minha crítica ao PL da Anistia e seu substitutivo, que visam à impunidade de Bolsonaro e dos comandantes do golpe. São eles que manipulam a questão das penas para confundir a população e encobrir o objetivo de não pagar pelos crimes que cometeram contra a democracia”, disse.

Nos últimos dias, tem circulado a informação de que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), pressionado pelos bolsonaristas para colocar o PL da anistia em votação na Casa, teria procurado o presidente Lula para discutir a aprovação de um projeto substitutivo que tivesse o aval do governo para, com isso, desidratar a estratégia da oposição.

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