Digital Completo: Assine a partir de R$ 9,90
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Gilmar Mendes pede destaque e suspende julgamento sobre prisão de Collor

Com a decisão, análise irá ao plenário físico da Corte, mas ex-presidente segue preso porque o relator Moraes determinou o imediato cumprimento da pena

Por Valmar Hupsel Filho Atualizado em 25 abr 2025, 20h21 - Publicado em 25 abr 2025, 11h21

O ministro Gilmar Mendes suspendeu o julgamento da análise da ordem de prisão contra o ex-presidente Fernando Collor de Mello. Com isso, o caso será analisado pelo plenário físico da Corte, numa data ainda a ser definida. A suspensão ocorreu quando o plenário virtual tinha dois votos pelo encerramento do caso e cumprimento imediato da pena — os de Alexandre de Moraes e Flávio Dino. Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Cármen Lúcia, no entanto, anteciparam seus votos e o placar está em cinco a zero pelo cumprimento imediato da pena. Por ter atuado na defesa do presidente Lula na Lava-Jato, ligado ao caso de Collor, o ministro Cristiano Zanin se declarou impedido de participar do julgamento.

A decisão não muda a situação de Collor, que continua preso por decisão do relator Moraes. Na noite de quinta, o ministro determinou a prisão imediata do ex-presidente após rejeitar um segundo recurso apresentado pela sua defesa por entender que a medida era procrastinatória — essa decisão não foi modificada e continua valendo. Collor foi preso por volta das 4h desta sexta-feira, 25, no aeroporto de Maceió. A defesa afirmou em nota receber com surpresa e preocupação a notícia da prisão, uma vez que o ex-presidente estava a caminho de Brasília, onde pretendia se entregar.

Collor foi condenado em 2023 a oito anos e dez meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Os ministros ficaram convencidos de que o ex-presidente recebeu 20 milhões de reais de propina entre 2010 e 2014 para usar sua influência política como senador da República para facilitar obras da UTC Engenharia de construção de bases de distribuição de combustíveis da antiga BR Distribuidora. Segundo a denúncia, a propina foi paga em troca de apoio político para indicação e manutenção de diretores da estatal.

Após a ordem de prisão, Moraes pediu ao presidente do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso, a convocação de uma sessão virtual para que o plenário da Corte analise o caso. O julgamento foi aberto na manhã desta sexta-feira e os ministros tinham até 23h59 do mesmo dia para apresentarem seus votos.  Com o pedido de destaque de Gilmar, no entanto, o caso irá para o plenário físico da Corte.

 

 

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 9,90/mês*
OFERTA RELÂMPAGO

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a R$ 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.