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Por José Benedito da Silva
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Funai repudia tentativa de ‘manchar a memória’ de Bruno Pereira

Defesa dos réus divulgou informações falsas sobre exoneração do indigenista durante uma audiência judicial

Por Da Redação 18 Maio 2023, 17h43

A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) divulgou uma nota nesta quarta-feira, 18, em que repudia as tentativas de “manchar a memória” do indigenista Bruno Pereira, assassinado em 5 de junho de 2022, no Amazonas, e corrigiu informações falsas sobre o ex-servidor divulgadas durante o julgamento de instrução do caso. 

Em audiência no dia 9 de maio, houve uma discussão entre o juiz Fabiano Verli e uma das advogadas dos acusados, Goreth Campos Rubim, após a defesa afirmar que Bruno teria sido exonerado da Funai por envolvimento em um massacre contra indígenas korubo. A fundação rebateu a informação e declarou que o indigenista sofreu perseguição após conduzir uma operação de fiscalização contra o garimpo ilegal no Vale do Javari.

“A Funai repudia qualquer tentativa leviana de manchar a memória de Bruno Pereira. Bruno era um servidor dedicado, de seriedade e compromisso amplamente reconhecidos, que sofreu perseguição dentro do órgão que deveria protegê-lo e foi exonerado de sua função de confiança por incomodar criminosos, ou seja, por cumprir o seu dever como funcionário do Estado. Lamentavelmente, o servidor pagou com a vida pelo comprometimento inabalável que tinha com os povos indígenas”, diz o comunicado.

O órgão também esclareceu que os massacres contra os korubo, na década de 1990, teve o envolvimento de pescadores e madeireiros ilegais. “Em função deste histórico de violência é que foi constituída a Frente de Proteção Etnoambiental Vale do Javari, unidade da Funai responsável pela proteção territorial dos povos indígenas e promoção de direitos dos povos de recente contato”, declarou. 

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Os réus Amarildo da Costa Oliveira, Oseney da Costa Oliveira e Jefferson da Silva Lima foram ouvidos pela primeira vez no dia 9. Nesta fase do processo, também estão sendo ouvidas as testemunhas de acusação e defesa. Depois, o juiz vai decidir se os acusados irão a júri popular.

 

 

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