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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Em SP, Bolsonaro fala até de nióbio, mas não cita Moraes e ação da PF

Presidente discursou por mais de 30 minutos no Congresso Aço Brasil, falou sobre Amazônia, MST e ironizou urnas eletrônicas

Por Redação Atualizado em 23 ago 2022, 17h03 - Publicado em 23 ago 2022, 13h13

Em um evento com empresários na capital paulista nesta terça-feira, 23, o presidente Jair Bolsonaro (PL) não citou a operação da Polícia Federal contra empresários bolsonaristas que defenderam golpe caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença a eleição.

Durante sua fala no Congresso Aço Brasil, Bolsonaro ironizou as urnas eletrônicas e mencionou algumas vezes a “sala-cofre”, termo usado por ele para se referir ao local onde são contabilizados os votos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Corte já desmentiu a existência da sala. “Só tem uma coisa que é infraudável no Brasil, o pessoal sabe o que é”, disse o presidente, arrancando risos dos empresários. 

O chefe do Executivo também falou sobre a Amazônia, Venezuela, disse que seu governo “botou um ponto final no MST” e reclamou da fiscalização dos órgãos ambientais. “Tem que ter fiscalização? Tem, mas não pode abusar como faziam com os homens do campo. Eu falei com o Ricardo Salles [ex-ministro do Meio Ambiente], o homem do campo não pode ficar com medo do fiscal”, declarou. O tema já havia sido mencionado na entrevista de Bolsonaro ao Jornal Nacional ontem, a qual chamou de “inquisição da Globo”.

Bolsonaro também falou sobre nióbio e contou sobre quando esteve no Japão, em 2019, e comprou uma corrente feita do material de um comerciante local. Nesse momento, o presidente imitou o jeito de falar dos japoneses. “Tem algum ‘japa’aí? Porra, eu sou um ferrado financeiramente, paguei mil dólares na correntinha dele. Paguei mil dólares e as taxas também para poder mostrar aqui no Brasil”, disse. 

O discurso durou mais de meia hora e não teve nenhuma menção à operação da PF. Por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, a corporação cumpriu mandados contra Luciano Hang (Havan), José Isaac Peres (Multiplan), Ivan Wrobel (Construtora W3), José Koury (Barra World Shopping), André Tissot (Grupo Serra), Meyer Nirgri (Tecnisa), Marco Aurélio Raimundo (Mormaii) e Afrânio Barreira (Coco Bambu). Um dia antes, no JN, Bolsonaro havia dito que seu relacionamento com Moraes estava “pacificado”.

 

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