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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Em protesto há seis meses, servidores ambientais farão ato contra governo

Funcionários do Ibama e do ICMBio, entre outros órgãos, estão mobilizados desde janeiro por reajuste salarial e reestruturação de carreiras

Por Victoria Bechara Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 jun 2024, 18h40 - Publicado em 3 jun 2024, 18h16

Servidores do Ministério do Meio Ambiente, do Ibama, do ICMBio e do Serviço Florestal Brasileiro organizam uma paralisação nacional para a próxima quarta-feira, 5, data em que é comemorado o Dia do Meio Ambiente. Entidades que representam a categoria planejam atos em todos os estados e no Distrito Federal para reivindicar reajuste salarial, reestruturação de carreiras e melhores condições de trabalho.

A mobilização dos funcionários do Ibama e do ICMBio já dura seis meses. Desde janeiro, eles suspenderam a maioria das ações de fiscalização ambiental e focam apenas em atividades internas e burocráticas.

Em maio, o governo fechou um acordo com os servidores públicos federais para reajuste de benefícios, como auxílio-alimentação e plano de saúde. O aumento salarial, porém, ficou apenas para 2025 e 2026. A proposta foi rechaçada pelos servidores ambientais, que decidiram manter a paralisação.

“A mobilização é uma resposta ao governo federal, que iniciou as negociações em outubro de 2023 e não avançou, apesar das contrapropostas elaboradas pelos servidores”, diz a Associação Nacional dos Servidores de Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema). 

Na última sexta-feira, 21, a entidade enviou um oficio ao Ministério do Meio Ambiente para informar sobre os protestos do dia 5. “Também solicitamos à ministra Marina Silva e aos presidentes do Ibama, ICMBio e SFB que reconheçam publicamente em seus discursos a importância dos servidores ambientais e a necessidade urgente de reestruturação e valorização da carreira”, afirma.

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Degradação na Amazônia

Segundo a Ascema, a área de degradação florestal da Amazônia (eliminação parcial da vegetação por atividades como queimadas, garimpo e extração de madeira) aumentou quase dezessete vezes no primeiro quadrimestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano passado.

A área de degradação passou de 408 km² em 2023 para 7.340 km² em 2024, representando um aumento de 1.699%, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A entidade atribui a situação ao fenômeno El Niño, mas também ao orçamento da gestão ambiental e à ausência de fiscalização durante a paralisação dos servidores.

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