Maquiavel

Por José Benedito da Silva

A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Política

Duvivier e Bolsonaro registram prisão de Picciani em aeroporto

Presidente da Alerj, que é investigado por esquema de propina, foi abordado por agentes federais no Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e conduzido a depor

Por Mateus Feitosa Atualizado em 4 jun 2024, 19h22 - Publicado em 14 nov 2017, 15h44

O ator, humorista e apresentador Gregório Duvivier e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) registraram em vídeo o momento em que o presidente da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani (PMDB), foi abordado pela Polícia Federal (PF) ao sair do avião no Aeroporto Santos Dumont, no Rio, na manhã desta terça-feira.

Duvivier estava com Picciani no mesmo voo, que saiu de Uberlândia (MG). O ator compartilhou durante a viagem, via sua conta no Instagram, uma foto com Picciani sentando ao fundo. Ao sair do avião, o ator gravou o momento em que os policiais federais abordaram o político para levá-lo para depor. “Chegando ao Rio, recepção calorosa da PF. Feliz de ter presenciado esse momento tão aguardado do povo do meu estado” disse na postagem.

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Já Bolsonaro, que também estava no aeroporto carioca – iria viajar para Vitória (ES) -, divulgou um vídeo em suas redes sociais que mostra Picciani descendo as escadas rolantes do Santos Dumont escoltado por agentes da PF. No vídeo, ele aproveitou o espaço para elogiar a ação da polícia.

“A corrupção tem que ser combatida e tem que ser com radicalismo mesmo. Parabéns, Polícia Federal, parabéns MP e parabéns a todos que verdadeiramente combatem a corrupção no Brasil”, disse o deputado.

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Prisão

O presidente da Alerj, Jorge Picciani, é um dos alvos da Operação Cadeia Velha, deflagrada na manhã desta terça-feira pela Procuradoria Geral da República (PGR) em conjunto com a PF. Ela tem como objetivo investigar um esquema de propina envolvendo parlamentares da Casa e empresários do ramo de transporte.

Picciani é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de ter recebido mais de 58 milhões de reais em esquemas de corrupção nos transportes do estado do Rio.