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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Dois detentos fogem de presídio de segurança máxima no RN

É a primeira vez em que isso ocorre dentro de uma cadeia do tipo no Brasil

Por Da Redação Atualizado em 9 Maio 2024, 10h22 - Publicado em 14 fev 2024, 13h09

Dois detentos fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró, na região oeste do Rio Grande do Norte, nesta quarta-feira, 14. É a primeira vez em que há uma fuga em presídio de segurança máxima desde a inauguração do sistema federal em 2006. 

Os fugitivos foram identificados como Deibson Cabral Nascimento, o “Chapa”, e Rogério da Silva Mendonça, conhecido como “Tatu” ou “Deisinho”. Os dois cumpriam pena no Complexo Penitenciário de Rio Branco, no Acre, e foram transferidos para o presídio de Mossoró em setembro de 2023. Ambos são ligados ao Comando Vermelho.

A informação foi confirmada pelo governo do Rio Grande do Norte, que informou que as forças de segurança do estado foram acionadas para dar apoio às buscas pelos fugitivos, inclusive com o uso de helicópteros para patrulhamento aéreo. Ainda não há detalhes sobre como se deu a fuga.

A Secretaria de Estado da Segurança da Pública e da Defesa Social também afirmou que fez contato com os governos da Paraíba e do Ceará para a realização de ações integradas de reforço policial nas divisas entre os estados.

Além do Rio Grande do Norte, o Brasil tem outros quatro presídios federais, classificados como unidades de segurança máxima: em Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO) e Brasília (DF). A Penitenciária de Mossoró foi inaugurada em 2009 e tem capacidade para até 208 presos. Outras lideranças do Comando Vermelho estão no local, como Fernandinho Beira Mar e Marcinho VP.

A fuga na penitenciária federal abre a primeira crise para o novo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, que assumiu o cargo no dia 1º de fevereiro, no lugar de Flávio Dino. Ele assumiu o comando da pasta com o desafio de gerenciar a segurança pública no Brasil, uma das principais dificuldades do governo Lula.

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