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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Direita x esquerda: quem levou vantagem no debate nas redes sobre a guerra

Levantamento feito pelo Instituto Democracia em Xeque mostra volume de postagens e interações sobre a guerra em diversos perfis

Por Redação Atualizado em 10 Maio 2024, 08h24 - Publicado em 23 out 2023, 18h48

Desde o início do conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas, representantes da esquerda à extrema-direita brasileira se mobilizaram nas redes sociais para debater o assunto, compartilhar informações (ou desinformação) e, claro, tentar obter ganhos políticos. Um levantamento feito pelo Instituto Democracia em Xeque mostra que as menções à guerra foram mais expressivas, em volume e em alcance, em perfis ligados a bolsonaristas.

O monitoramento aponta que políticos, influenciadores e páginas de extrema-direita fizeram 1.190 publicações sobre o assunto e obtiveram 9,9 milhões de interações só no Instagram entre os dias 7 e 19 de outubro. No YouTube, foram 650 vídeos com mais de 16,4 milhões de visualizações.

Já os perfis ligados à esquerda somam 825 posts com 2,7 milhões de interações no Instagram e 271 vídeos com 2,1 milhões de visualizações no YouTube. Apesar do engajamento alto dos dois campos políticos, quem movimentou mais as redes foram os veículos de imprensa — o que mostra que boa parte dos internautas buscou canais mais confiáveis para se informar sobre o conflito.

As contas do ex-presidente Jair Bolsonaro e dos deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Carla Zambelli (PL-SP), Kim Kataguiri (União-SP), Gustavo Gayer (PL-GO) e Nikolas Ferreira (PL-SP) também aparecem entre as mais movimentadas.

Os principais perfis de esquerda com menções a Israel ou Hamas foram o do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos ativistas Ronny Teles e Jones Manoel.

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“Os dados apontam para uma busca expressiva de conteúdos em canais e perfis de imprensa, uma vez que carregam não só credibilidade, mas atualização de informações em tempo real”, afirma Letícia Capone, diretora de Monitoramento do Instituto Democracia em Xeque e pesquisadora do grupo de Comunicação, Internet e Política da PUC-RJ. “A extrema-direita vem usando como narrativa relacionada ao conflito a associação de Lula e da esquerda ao Hamas, enquanto na esquerda sobressaem comentários e elogios à diplomacia brasileira”, completa.

Lula x Bolsonaro

O instituto também comparou Lula e Bolsonaro no Instagram. O ex-presidente obteve maior número de interações – 1,9 milhões em três publicações. Quase 100% do engajamento se deve a um único post, em que ele repudia o ataque do Hamas e  diz ser o “grupo terrorista que parabenizou Luiz Inácio Lula da Silva quando o TSE o anunciou vencedor das eleições de 2022”. Já Lula atingiu 1,1 milhão de interações em cinco publicações.

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