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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Desenvolvimento humano global é o pior em 35 anos, alerta ONU

Relatório aponta crescimento das desigualdades entre países e esperança de melhora na qualidade de vida com uso de IA

Por Bruno Caniato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 6 Maio 2025, 01h00

Em 2025, o mundo deve registrar o pior índice de crescimento do desenvolvimento humano dos últimos 35 anos, segundo relatório publicado nesta terça-feira, 6, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

De acordo com o estudo da ONU, a expectativa de recuperação global após a crise provocada pela pandemia entre 2020 e 2021 não se concretizou — pelo contrário, houve desaceleração nos indicadores de educação, saúde e renda que compõem o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em todas as regiões do planeta, e o avanço projetado para este ano é o mais desanimador desde 1990.

Segundo os coordenadores da pesquisa, a desigualdade socioeconômica entre os países com IDH baixo (menor que 0,55) e muito alto (acima de 0,8) cresceu pelo quarto ano consecutivo em 2024, e a débil taxa de desenvolvimento ofusca as esperanças de que o mundo atingiria um estado de desenvolvimento elevado em 2030. “Se o fraco avanço se tornar o novo normal, esse marco de 2030 pode ser adiado por décadas, tornando nosso mundo menos seguro, mais dividido e mais vulnerável a choques econômicos e ecológicos”, afirma Achim Steiner, chefe global do PNUD.

Inteligência artificial vai gerar empregos, dizem 60% dos entrevistados

Além dos índices de desenvolvimento, o PNUD entrevistou moradores de 170 países sobre as expectativas em relação à rápida evolução da inteligência artificial (IA) em todas as dimensões da vida humana. Segundo o relatório, seis em cada dez participantes acreditam que o avanço da IA deve gerar novas formas de emprego nos próximos anos, enquanto 13% veem o tema com pessimismo e afirmam que postos de trabalho serão perdidos com as novas tecnologias.

O estudo aponta, ainda, que 70% dos entrevistados que vivem em países de IDH baixo e médio (de 0,55 a 0,699) esperam ganhos de produtividade com o uso de IA, e dois em cada três participantes nestas regiões veem a adoção em larga escala dos novos robôs no trabalho, saúde e educação já no próximo ano. “Com as políticas certas e foco nas pessoas, a IA pode ser uma ponte crucial para novos conhecimentos, habilidades e ideias que podem empoderar desde agricultores até pequenos empreendedores”, avalia Pedro Conceição, diretor do Escritório do Relatório de Desenvolvimento Humano do PNUD.

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