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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

‘Decepção’, diz Bolsonaro sobre Moraes proibi-lo de ir à posse de Trump

Ex-presidente disse ser vítima de 'lawfare' e que sua amizade com Trump 'aproxima democracias'

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 jan 2025, 18h51 - Publicado em 16 jan 2025, 18h16

Jair Bolsonaro classificou como uma “grave decepção” a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), desta quinta-feira, 16, de não permitir a sua ida à posse do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na próxima segunda-feira, 20. Por meio de um longo texto nas redes sociais, Bolsonaro disse que é vítima de perseguição política instrumentalizada por meio de processos judiciais (o chamado “lawfare”) e que a sua aliança com Trump “simboliza os profundos laços entre duas das maiores democracias das Américas”. 

“A decisão de hoje de Alexandre de Moraes de negar o pedido do Presidente Jair Bolsonaro para comparecer à histórica posse do Presidente Donald Trump é uma grave decepção — não apenas para o Presidente Bolsonaro, mas para os milhões de brasileiros que ele representa e para a duradoura amizade entre o Brasil e os Estados Unidos”, publicou o ex-presidente no X (antigo Twitter).

Em outro trecho, ele também disse que “o convite do Presidente Trump a Bolsonaro simboliza os profundos laços entre duas das maiores democracias das Américas. A decisão de impedir Bolsonaro de participar deste evento tão importante diminui a posição do Brasil no cenário global e envia uma mensagem preocupante sobre o estado da democracia e da justiça em nosso país”. 

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Nesta quinta, Alexandre de Moraes recusou o pedido de Bolsonaro para passar cinco dias nos EUA para acompanhar a cerimônia de posse de Trump. O principal argumento do magistrado foi de que há risco de que o ex-presidente tente usar a oportunidade para fugir do país — por conta de entrevistas em que Bolsonaro encoragou esse tipo de comportamento. Ele chegou a revelar à imprensa que cogitava pedir asilo político aos EUA.

O ministro seguiu o entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR), que já havia opinado contra o pedido do ex-presidente. De acordo com Paulo Gonet, como Bolsonaro não faz mais a representação oficial do Brasil, não haveria “interesse público” na sua viagem aos EUA. O ex-presidente está com o passaporte apreendido por conta das investigações a que responde na Polícia Federal. O maior desses casos — em que se apura a tentativa deum golpe de estado — aguarda uma eventual denúncia pela PGR.

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