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Covid-19: em nota técnica, ministério diz que vacina para criança é segura

Posicionamento enviado ao STF contraria Bolsonaro e Queiroga, que colocam em xeque a segurança do imunizante

Por Leonardo Lellis Atualizado em 27 dez 2021, 12h07 - Publicado em 27 dez 2021, 11h15

Uma nota técnica da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, vinculada ao Ministério Saúde, enviada ao Supremo Tribunal Federal afirma que a vacina para crianças de 5 a 11 anos é segura. O posicionamento contraria o entendimento do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ministro Marcelo Queiroga, que têm colocado em xeque a segurança do imunizante, que teve o uso aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

A nota, assinada pela secretária Rosana Leite de Melo, foi apresentada ao ministro Ricardo Lewandowski em ação movida pelo PT para que crianças de 5 a 11 anos sejam incluídas no Plano Nacional de Imunização contra Covid-19. O ministro havia dado 48 horas para o governo se manifestar sobre a inclusão deste público.

“Antes de recomendar a vacinação [contra a] Covid-19 para crianças, os cientistas realizaram testes clínicos com milhares de crianças e nenhuma preocupação séria de segurança foi identificada”, diz o documento. “A elevada cobertura vacinal contribuirá para redução da transmissão do Sars-CoV-2 neste grupo e, por conseguinte, reduzirá a transmissão de crianças e adolescentes para adultos, idosos e imunocomprometidos. Além disso, atenuar as interrupções na educação das crianças mantendo a segurança e bem-estar são benefícios indiscutíveis a serem considerados”, acrescenta.

O governo federal tem resistido em iniciar a imunização de crianças de 5 a 11 anos após a liberação da vacina da Pfizer/BioNTech para essa faixa etária, atestando a sua segurança. O presidente Bolsonaro afirmou que existe uma “desconfiança” em relação ao imunizante e que a sua aplicação deverá ocorrer apenas com prescrição médica — o que não acontece com outras faixas etárias ou vacinas já oferecidas no calendário de imunização de crianças. Na nota enviada ao STF, a secretaria reitera algo que já é amplamente conhecido: os benefícios da vacina superam eventuais riscos.

O ministro Queiroga afirmou que não deve haver “pressa” na imunização de crianças. “Os óbitos em crianças estão absolutamente dentro de um patamar que não implica em decisões emergenciais”, disse. Apesar da certificação da Anvisa, o ministro ainda citou a “segurança” para justificar uma incomum consulta pública que deverá ouvir inclusive leigos antes de o Ministério da Saúde decidir pela inclusão das crianças na imunização.

O posicionamento do ministro foi rebatido pela Sociedade Brasileira de Pediatria. “Infelizmente, as taxas de mortalidade e de letalidade em crianças no Brasil estão entre as mais altas do mundo. Até o momento, a covid-19 vitimou mais de 2.500 crianças de zero a 19 anos, sendo mais de 300 delas confirmadas no grupo de 5-11 anos, causando ainda milhares de hospitalizações”, afirmou a entidade.

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