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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Controle de armas no Brasil: o preocupante alerta da PF ao governo Lula

Estratégia de transferir a fiscalização sobre arsenal civil do Exército para a instituição esbarra na falta de pessoal, de dinheiro e de estrutura adequada

Por Victoria Bechara Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 15h09 - Publicado em 4 Maio 2024, 09h48

Uma das prioridades do governo Lula é reverter a escalada armamentista promovida pelo governo Jair Bolsonaro e aumentar o controle do poder público sobre o arsenal em circulação nas mãos de cidadãos. Uma das estratégias é transferir do Comando do Exército para Polícia Federal a fiscalização sobre os chamados CACs (colecionadores, atiradores e caçadores), a categoria mais beneficiada pela política do governo anterior.

Mas essa transição, que deverá se completar em janeiro de 2025, não será fácil. Um dos motivos é a falta de estrutura da PF para receber a demanda, segundo avaliação do delegado Cristiano Campidelli, coordenador de Controle de Serviços e Produtos da Polícia Federal. De acordo com ele, faltam dinheiro e pessoal para atender à futura atribuição. Além disso, ele diz que será preciso fazer uma reestruturação interna na instituição. 

A PF espera contratar 222 delegados, 195 psicólogos, 585 policiais, 1.570 agentes administrativos e 780 terceirizados para atender à demanda. No entanto, ainda não há previsão de abertura de concurso — e esse processo pode demorar.“Não temos esperança que esses policiais cheguem até janeiro. Não há possibilidade temporal. A não ser que isso tivesse sido feito quando nós pedimos, lá atrás”, diz o delegado. 

Segundo Campidelli, o “o tempo corre contra” a PF. “Embora tenhamos iniciado as tratativas [com o governo] em agosto de 2023, não temos autorização para a realização de concurso público e ainda não temos o aporte do recurso financeiro. É um sinal de alerta que precisa ser observado pelos órgãos competentes para que essa estrutura seja fornecida à Polícia Federal e ela continue fazendo o seu trabalho com eficiência, conforme a sociedade brasileira merece”, completa. 

arte armas
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Desvio

Como mostrou a reportagem da última edição de VEJA, o desvio de armas obtidas legalmente é cada vez maior. No primeiro trimestre deste ano, 655 armas em poder de CACs foram registradas como furtadas, roubadas ou perdidas, a maior média desde 2018. Além disso, o poder público não sabe a real situação de 6 156 armas de uso restrito que deveriam ter sido recadastradas na PF em 2023, por determinação do Ministério da Justiça– leia a reportagem completa aqui.

 

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