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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Como trabalham os caçadores de fraudes nas apostas esportivas

Trabalho é realizado em parceria entre federações esportivas, empresas privadas de monitoramento e Polícia Civil

Por Diogo Magri 10 set 2022, 18h11

O aumento do mercado de apostas esportivas no Brasil, cuja previsão é de movimentar até 15 bilhões de reais somente em 2022 — mais de sete vezes mais o valor de 2018, quando girava 2 bilhões –, faz crescer a preocupação com manipulação de resultados esportivos, como mostra reportagem de VEJA publicada na edição desta semana. Ainda mais num contexto onde a atividade ainda não é regulamentada pelo governo federal, o que dificulta a fiscalização de suspeitas de crimes no país.

Como resultado disso, entidades esportivas passaram a contratar serviços privados de empresas privadas e especialistas no monitoramento de fraudes. Exemplos delas são a Sportradar, que tem parceria com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e a Stats Perform, que tem acordo parecido com a Federação Paulista de Futebol (FPF).

Essas empresas atuam com a ajuda de um sistema de monitoramento universal de apostas esportivas, que conta com um banco de dados com centenas de operadores globais e que permite a detecção de volumes incomuns de apostas online, contrariando as expectativas regulares, envolvendo jogos dos mais variados esportes.

Uma vez levantada a suspeita, os analistas buscam entender se a partida em questão tem lances suspeitos, como um gol contra peculiar ou um desempenho particularmente diferente de algum atleta. Se sustentada a suspeita, um relatório é enviado à entidade esportiva que organiza o campeonato, que por sua vez inicia sua apuração e reencaminha a denúncia à Polícia Civil, responsável por abrir o inquérito e investigar o caso.

A partir daí, se abrem duas possibilidades de punição. A administrativa, que pode chegar à suspensão do clube ou do atleta, e a penal, onde os envolvidos podem ser punidos criminalmente com base na legislação do Estatuto do Torcedor.

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“A gente viu um aumento muito grande desse tipo de caso com o ‘boom’ recente das casas de aposta. O fato de não ter regulamentação, o volume de dinheiro ser muito grande e as apostas serem específicas facilita para o aliciador”, comenta o delegado Cesar Saad, titular da Delegacia de Repressão e Análise aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade), que investiga os casos em São Paulo.

“Isso só aumenta a nossa necessidade de aperfeiçoar as ferramentas de investigação. Mas, ao menos em São Paulo, temos uma parceria com a FPF que fortalece a prevenção e a transparência”, garante o delegado.

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