Como seria hoje a disputa de segundo turno entre Boulos e Nunes
Instituto Paraná Pesquisas divulgou hoje simulação do confronto entre os dois favoritos
No atual cenário eleitoral para a prefeitura de São Paulo, o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), conquistaria uma vitória apertada sobre o principal rival, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). Na simulação de segundo turno, o candidato à reeleição levaria 43,3% dos votos contra 39,6% do parlamentar psolista, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira, 20, pelo Instituto Paraná Pesquisas.
Ainda assim, os dois pré-candidatos que lideram a corrida municipal na capital paulista encontram-se tecnicamente empatados dentro da margem de erro de 2,6 pontos percentuais. O mesmo levantamento aponta que 10,6% dos eleitores votariam branco ou nulo no segundo turno, enquanto 6,5% dos entrevistados disseram não saber ou não responderam sobre suas escolhas.
A pesquisa indica, ainda, uma leve tendência de melhora das chances para Nunes e de estabilidade para Boulos em relação ao levantamento anterior, divulgado em dezembro do ano passado. Neste período, as intenções de voto no prefeito subiram de 41,3% para 43,3%, enquanto o parlamentar recuou de 39,8% para 39,6%.
Idade e escolaridade
Considerando a faixa etária dos entrevistados, o estudo sugere um apertado favoritismo pelo prefeito entre os eleitores mais velhos. Se o segundo turno das eleições ocorresse hoje, Nunes teria 45,3% dos votos da população acima de 60 anos de idade, contra 36,9% de Boulos. Em todos os demais segmentos, os dois nomes empatam dentro da margem de erro.
Já no recorte por grau de escolaridade, Ricardo Nunes tem aprovação maior que Guilherme Boulos dentre o eleitorado com ensino médio completo – 45,6% e 38,1%, respectivamente. Observando os eleitores com nível fundamental ou nível superior, os pré-candidatos ficam tecnicamente empatados.
O levantamento do Instituto Paraná Pesquisas foi realizado com 1.502 eleitores em São Paulo entre os dias 14 e 19 de fevereiro, na modalidade de entrevistas pessoais. De acordo com o instituto, o grau de confiança do estudo é de 95% e a margem de erro das respostas é de 2,6 pontos percentuais para cima ou para baixo.