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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Como Kassab avança no Senado para ajudar a reeleger Pacheco

Presidente do PSD tornou seu partido a maior bancada da Casa ao filiar Mara Gabrilli e Eliziane Gama

Por Da Redação
Atualizado em 30 jan 2023, 14h01 - Publicado em 30 jan 2023, 12h07

As eleições para a presidência do Senado, marcadas para a próxima quarta-feira, 1º de fevereiro, têm movimentado as trocas de partido de senadores no início deste ano. Ao contrário dos deputados eleitos, esses parlamentares podem mudar de legenda sem perderem os seus mandatos por serem considerados cargos majoritários.

Os holofotes estão voltados para os partidos dos dois principais candidatos da disputa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que tenta a reeleição, e Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro de Jair Bolsonaro. O PL começaria a legislatura com a maior bancada no Senado (14), mas já foi ultrapassado pelo PSD, de Gilberto Kassab, antes mesmo de começar a legislatura.

Nos últimos dias, o PSD anunciou a filiação da senadora Mara Gabrilli (SP), que estava no PSDB, e de Eliziane Gama (MA), ex-Cidadania. Com isso, o partido de Kassab chegou a 15 filiados no Senado.

Além disso, há um detalhe na matemática que é mais uma vantagem para o PSD: o senador Marcos Rogério (PL-RO) está afastado do cargo por motivos pessoais e, se não voltar na quarta-feira, será um desfalque nas contas do partido do Marinho. Para piorar, seu suplente é Samuel Araújo, que é do PSD. Ou seja, na ausência de Marcos Rogério, o PSD se isola ainda mais como maior bancada, com 16 senadores, contra 13 do PL.

Kassab ainda estaria buscando filiar Jayme Campos (União Brasil-MT) para ampliar sua vantagem contra o PL. Assim, mesmo se Marcos Rogério voltasse, o PSD ainda venceria por 16 a 14.

Tudo isso facilitaria a reeleição de Rodrigo Pacheco. Em tese, o atual presidente está liderando a corrida pela presidência, uma vez que conta com os apoios, além do PSD, de PT, MDB, PDT, PSB, Rede e Cidadania. Já Marinho está com o bloco formado por PL, PP e Republicanos. Por fora corre Eduardo Girão (Podemos-CE). No entanto, vale lembrar que a votação no Senado é secreta, o que abre margem para traições e surpresas.

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