Como foi o encontro dos presidenciáveis Tarcísio e Zema em São Paulo

Em articulação para as eleições nacionais de 2026, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), encontrou-se com outro favorito a encabeçar a chapa de oposição a Lula na disputa presidencial do ano que vem: o chefe do Poder Executivo paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Apesar de afirmar aos aliados que pretende ser candidato à reeleição ao Palácio dos Bandeirantes, Tarcísio busca o aval do clã Bolsonaro para ser o principal nome da direita na disputa pelo Planalto. Familiares do governador, no entanto, desejam permanecer em São Paulo e o político sabe que o segundo mandato em território paulista é mais fácil de conquistar do que vencer o embate contra Luiz Inácio Lula da Silva, que buscará o quarto mandato presidencial de sua carreira política.

Já Zema terminará seu segundo mandato em 2026 e não pode disputar novamente o governo de Minas. Para se candidatar a algum cargo federal, ele precisará deixar a Cidade Administrativa, sede do governo mineiro, em abril, seis meses antes do pleito de outubro. “Estamos juntos por Minas, São Paulo e pelo Brasil”, disse o mineiro de Araxá, que é citado como opção da direita para Presidência da República e também postulante a uma das vagas do Senado. “Lembrando que cheguei de paletó, mas tirei o paletó. Tarcísio trabalha igual a mim. Camisa de uniforme e calça jeans”, disse Zema. Tarcísio, então, respondeu dizendo que “essa aqui é a turma que trabalha, manga arregaçada”

Entre afagos, o governador de São Paulo lembrou que Zema assumiu em 2019 o governo mineiro com “estado destruído, arruinado, quebrado”. O antecessor era Fernando Pimentel (PT) que, em 2016, começou a parcelar os salários dos servidores estaduais como medida emergencial para dar fôlego aos cofres públicos. No entanto, a medida continuou até julho de 2021, quando Zema anunciou o fim do pagamento em três parcelas — vista como uma vitória junto aos funcionários da administração pública.

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