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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Ciro fecha palanque com ACM Neto, negocia com Paes e mira Kalil e Caiado

Sem perspectiva de acordos nacionais, pedetista avança em articulações estaduais, principalmente com PSD e União Brasil

Por Diogo Magri Atualizado em 8 abr 2022, 17h20 - Publicado em 8 abr 2022, 16h02

Sem perspectiva de criar uma grande aliança nacional em torno do seu nome, o pré-candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, vai costurando palanques estaduais para tentar alavancar a sua campanha, que sustenta o terceiro lugar nas pesquisas mais recentes, mas cujas intenções de voto estão estagnadas há algum tempo. O pedetista mira principalmente quatro dos maiores colégios eleitorais do pais: Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Goiás.

Segundo maior colégio eleitoral do país, Minas Gerais terá como principal concorrente do atual governador, Romeu Zema (Novo), o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD). É com Kalil que Ciro quer subir no palanque no estado. O pedetista se encontrou recentemente com Rodrigo Pacheco, senador pelo PSD-MG, para discutir “ideias sobre o futuro”. “É evidente que, se eu pudesse ter o apoio deles, ficaria muito feliz”, declarou Ciro.

O PDT tinha um pré-candidato ao governo mineiro, o ex-deputado federal Miguel Corrêa, que se tornou inelegível pelo TSE por abuso de poder econômico nas eleições para o Senado em 2018. O partido não vê problemas em dividir o palanque com Luiz Inácio Lula da Silva (PT), outro presidenciável que busca o apoio de Kalil em Minas.

Cid Gomes, Rodrigo Pacheco e Ciro -
O senador Cid Gomes (PDT-CE), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT), em encontro na quarta-feira 6  // (Pedro Gontijo / Senado Federal/.)

Uma chapa com o PSD também é o desejo do PDT no Rio de Janeiro, terceiro maior colégio eleitoral do país. Lá, o presidente do partido, Carlos Lupi, se reuniu recentemente com o prefeito Eduardo Paes (PSD), que lançou o ex-presidente da OAB Felipe Santa Cruz como pré-candidato. No entanto, o candidato pedetista, Rodrigo Neves, ex-prefeito de Niterói, está mais bem colocado que Santa Cruz nas últimas pesquisas.

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O impasse está aí. Lupi quer Neves como cabeça de chapa, e nomes do PSD como vice e no Senado. Paes quer o contrário. “Mas ainda estamos mantendo o diálogo. Daqui alguns meses veremos como iremos nos unir”, disse Lupi.

O que já está fechada é a aliança do PDT com ACM Neto, candidato do União Brasil ao governo da Bahia. O PDT deve indicar o vice-governador — o mais cotado é o deputado federal Félix Mendonça Júnior. Mas há a possibilidade dos pedetistas apoiarem Neto mesmo sem um nome na chapa do governo, já que o PSDB também disputa a indicação. O palanque do União na Bahia significa, para Ciro, um lugar de destaque no quarto estado mais populoso do país.

Goiás não está entre os dez maiores colégios eleitorais do Brasil, mas representa outro ponto estratégico para a campanha do PDT. Lá, o partido tem uma aliança encaminhada com o candidato do União Brasil à reeleição, Ronaldo Caiado. Assim como ACM Neto, Caiado é outro político do União elogiado recentemente por Ciro. A tendência no estado é que o PDT indique uma vice para a chapa governista, provavelmente a deputada federal Flávia Morais.

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“É claro que a questão nacional se sobrepõe à estadual, mas os palanques regionais são importantes porque dão capilaridade à nossa candidatura”, resumiu Carlos Lupi.

 

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