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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Ceará: cunhado de Camilo Santana vira pivô de racha entre PT e Cid Gomes

Após indicação de Fernando Santana (PT) para presidir o Legislativo cearense, senador do PSB rompe com o governo de Elmano de Freitas (PT)

Por Bruno Caniato 18 nov 2024, 11h58

O senador Cid Gomes (PSB) decidiu no final de semana retirar o apoio de seu grupo político ao governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT). O gesto encerra uma aliança de quase duas décadas entre o parlamentar e os petistas cearenses e aprofunda as fissuras na complexa malha de acordos que mantêm a coesão dos partidos de esquerda no estado.

O racha foi motivado pela indicação do deputado estadual Fernando Santana (PT) à presidência da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), uma vez que o atual presidente, Evandro Leitão (PT), foi eleito à prefeitura de Fortaleza. Fernando é cunhado do ex-governador cearense e padrinho político de Elmano de Freitas, Camilo Santana (PT), atual ministro da Educação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

O anúncio do rompimento veio da também deputada estadual Lia Gomes (PDT), irmã do senador e do ex-governador cearense Ciro Gomes (PDT). À imprensa local, a parlamentar disse que Cid — que manteve o apoio aos petistas mesmo após Ciro rachar com Lula — está insatisfeito com a centralização da política estadual e nacional nas mãos do PT. “Ele disse [a Elmano] que não se sente mais fazendo parte do grupo”, declarou a pedetista.

Em família

O diretório estadual do PSB, partido de Cid, no Ceará é presidido por Eudoro Santana, ex-deputado e pai de Camilo Santana. Após o fim da aliança entre Cid Gomes e o PT, o senador está em negociações para migrar do partido — que integra a base aliada do governo federal no Congresso — para o Podemos.

O colapso do bloco de esquerda no Ceará já é tragédia anunciada, pelo menos, desde as eleições estaduais de 2022. Na ocasião, Cid e Camilo articulavam a candidatura da vice-governadora Izolda Cela (então no PDT, depois foi para o PSB) ao governo do estado, enquanto Ciro divergiu e articulou para lançar o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), ao Executivo cearense. Sem coesão entre os grupos, o pedetista acabou em terceiro lugar, enquanto Izolda nem chegou a disputar o pleito, sendo posteriormente escolhida por Lula como braço-direito de Camilo no Ministério da Educação.

Izolda é casada com o ex-prefeito de Sobral, Veveu Arruda (PT), e concorreu à prefeitura do município em 2024 com apoio do atual mandatário, Ivo Gomes (PSB), irmão de Ciro, Cid e Lia. No entanto, sua campanha foi derrotada pelo rival bolsonarista Oscar Rodrigues (União Brasil).

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