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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Caso das joias: Ramagem e Carlos Bolsonaro expõem temor de dano eleitoral

Pré-candidato a prefeito do Rio faz vídeo para defender ex-presidente e apontar tratamento diferenciado dado a Lula; filho de Bolsonaro ataca ‘isentões’

Por Da Redação Atualizado em 9 jul 2024, 15h28 - Publicado em 9 jul 2024, 12h19

As reações do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), pré-candidato a prefeito do Rio de Janeiro, nas redes sociais na manhã desta terça-feira, 9, expuseram o temor entre os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro de que o seu indiciamento no caso das joias pela Polícia Federal tenha impactos eleitorais.

Carlos Bolsonaro, citando “todo jornalismo”, apontou o dedo para quem já avalia que pode ser necessário um afastamento preventivo de Bolsonaro por parte dos aliados em razão do indiciamento, que acusa o ex-presidente de três crimes por suposto desvio de joias e presentes recebidos em viagens oficiais, avaliados em 6,8 milhões de reais.

“A orquestra é novamente prontamente atendida pelos ‘limpinhos’ e pelos ‘isentões’”, escreveu. “Sem novidades, pois estes sempre estiveram trabalhando em prol de Lula, logo nunca estiveram junto do Capitão. De escorregada em escorregada, de escorregão nunca teve nada. Mais um dia no sistema!”, completou.

https://x.com/CarlosBolsonaro/status/1810667950627565764

Já Ramagem, que está muito atrás do prefeito Eduardo Paes (PSD) na corrida eleitoral carioca e precisa dos votos do bolsonarismo e do apoio do ex-presidente para tentar levar a disputa pelo menos ao segundo turno, também criticou o que chamou de perseguição política contra o seu padrinho eleitoral.

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Ele citou a legislação sobre o tema, as decisões do Tribunal de Contas da União e a iniciativa do ex-presidente de devolver as joias tão logo houve dúvidas sobre se elas eram ou não “personalíssimas” — o que permitiria ao governante ficar com elas — e disse que o tratamento dado a ele pela PF foi muito diferente do recebido por Lula e Dilma Rousseff quando estiveram envolvidos em episódios que considera semelhantes.

“Um tratamento para Dilma e para Lula e outro tratamento completamente diferente para Bolsonaro. Está clara a perseguição, a diferença de tratamento e, mais ainda, que não há qualquer possibilidade de imputação de delito, crime, ilícito a Bolsonaro”, escreveu. E completou: “Infelizmente a nossa tão respeitada PF se tornou agora claramente um órgão desvirtuado, cumpridor de propósitos alheios ao interesse público. Pura perseguição”.

No raciocínio de Ramagem, a inelegibilidade do ex-presidente — decretada pelo Tribunal Superior Eleitoral, em razão do uso do Palácio do Planalto para fazer críticas ao sistema eleitoral em evento com embaixadores e pela utilização da máquina pública para fins políticos no 7 de Setembro — é sustentada por argumentos frágeis. “Por serem argumentos frágeis, querem a todo custo imputar crimes a Bolsonaro”, disse.

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