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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Cármen Lúcia denuncia racismo contra ministra em evento sobre… racismo

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral disse que a ministra substituta da Corte Vera Lúcia Santana Araújo foi impedida de entrar em seminário em Brasília

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 Maio 2025, 12h02 - Publicado em 21 Maio 2025, 11h30

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, afirmou que a também ministra da Corte, Vera Lúcia Santana Araújo, foi alvo de racismo ao ser impedida de entrar em um evento em Brasília.

Segundo Cármen Lúcia, a magistrada, que é ministra substituta da Corte, foi convidada para dar uma palestra promovida pela Comissão de Ética Pública na última sexta-feira, 16. O tema do encontro, ironicamente, era justamente medidas de enfrentamento à discriminação e ao assédio na gestão pública.

Ao chegar para o evento, contou a presidente do TSE durante sessão nesta terça, 20, Vera Lúcia foi impedida de entrar no local mesmo depois de se identificar como ministra e de, inclusive, apresentar a sua carteira funcional. A ministra substituta só conseguiu entrar e, de fato, realizar a palestra, depois de providências, disse Cármen Lúcia.

“Racismo é crime, etarismo é discriminação. É inconstitucional, imoral, injusto qualquer tipo de destratamento em razão de qualquer critério que não seja a dignidade da pessoa humana”, disse a presidente do TSE.

Cármen Lúcia disse, ainda, que enviou um ofício para a Comissão de Ética da Presidência da República para comunicar oficialmente o episódio. “Oficiei hoje ao presidente da Comissão de Ética da Presidência da República para dar ciência formal do agravo, que pode constituir até crime e que agrava todo brasileiro e toda brasileira, além de atingir a Justiça Eleitoral como um todo”, declarou.

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Indicada à Corte Eleitoral pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Vera Lúcia é advogada reconhecida pela atuação como ativista do movimento de mulheres negras.

Resposta

O seminário “Gestão Pública – Prevenção ao Enfrentamento ao Assédio e a Discriminação” foi realizado no auditório do edifício do Centro Empresarial da Confederação Nacional do Comércio (CNC), onde diversos órgãos possuem sede, entre eles, a Advocacia-Geral da União (AGU), que também promoveu o evento.

Em ofício enviado ao TSE, a AGU esclareceu que a entrada no prédio é controlada por funcionários terceirizados contratados pelo condomínio. “Embora nem a Comissão de Ética Pública, nem a Advocacia Geral da União exerçam uma gestão administrativa do edifício onde ocorreram os fatos, ali estão sediadas unidades da AGU, em espaços regularmente locados pela CNC. Apesar disso, a AGU adotará todas as medidas cabíveis para compelir os responsáveis pela administração do prédio a tomarem providências imediatas no sentido de responsabilizarem o autor da agressão e implementarem ações educativas e preventivas, a fim de que situações semelhantes jamais se repitam”, afirmou o órgão.

Com Agência Brasil

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