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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Brasileiro se casa menos, se divorcia mais e tem menos filhos, aponta IBGE

Número de nascimentos recua pelo quinto ano consecutivo e chega a pouco menos de 2,52 milhões em 2023, nível mais baixo desde a década de 1970

Por Bruno Caniato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 16 Maio 2025, 13h06

Em 2023, os brasileiros tiveram o menor número de filhos em quase cinquenta anos. Naquele ano, foram registrados 2,518 milhões de bebês nascidos no Brasil, nível mais baixo desde 1976, quando o total chegou a 2,46 milhões de nascimentos. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 16, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, este é quinto ano consecutivo de queda nos nascimentos. As estatísticas consideram os registros de cartórios em todo o território nacional, excluindo os casos em que a mãe vive no exterior ou não tem a residência conhecida — considerando estes números, o total sobe ligeiramente para 2,52 milhões de bebês.

Entre as 27 unidades da federação (UFs), apenas nove registraram alta nos nascimentos em relação a 2022, sendo os maiores crescimentos no Tocantins (3,4%) e em Goiás (2,8%). Nos demais dois terços dos estados, os novos registros de bebês diminuiram, com as maiores quedas observadas em Rondônia (-3,7%), Amapá (-2,7%) e Rio de Janeiro (-2,2%).

Para a pesquisadora do IBGE Klivia de Oliveira, coordenadora do estudo, o custo elevado de criar filhos e a maior disponibilidade de métodos contraceptivos desestimulam as mulheres a terem filhos, além da escolha de outras prioridades como educação e trabalho. “Conforme a idade vai passando, você vai adiando essa decisão de ter filhos, e a chance de ter mais filhos também é menor”, diz.

Outro dado revelado pela pesquisa é que as mulheres têm optado por terem filhos em idades mais avançadas. Desde 2003, os nascimentos por mães de até dezenove anos diminuíram de 21% para 12% do total, enquanto a parcela de partos por mulheres acima dos trinta anos cresceu de 24% para 39% em duas décadas. No entanto, as taxas de mães adolescentes e jovens ainda é expressiva nas regiões Norte (18,7%) e Nordeste (14,3%) — segundo a pesquisadora, as condições financeiras e a falta de orientação sobre o uso adequado de contraceptivos é um dos fatores que aumentam a natalidade nesta faixa etária.

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Casamentos diminuem e divórcios crescem no Brasil

Segundo a pesquisa do IBGE, o Brasil teve pouco menos de 941.000 casamentos celebrados em 2023, queda de 3% em relação ao ano anterior. Os números indicam também que a idade dos casais que firmam o compromisso no papel vem subindo — em vinte anos, a proporção de mulheres que se casaram depois dos quarenta anos saltou de 8,2% para 25,1% do total de matrimônios, enquanto a relação de homens que se casaram nesta faixa etária subiu de 13% para 31,3%.

Já os divórcios entre homens e mulheres vêm aumentando e chegaram a quase 441.000 em 2023. De acordo com as estatísticas, para cada cem casamentos registrados no país entre pessoas de sexos distintos, cerca de 47 casais se divorciaram — o tempo médio de casamento também caiu, passando de dezesseis anos em 2010 para menos de quatorze anos em 2023.

*Com informações da Agência Brasil e da Agência IBGE de Notícias.

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