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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Brasil precisa de ações para não se tornar um narcoestado, diz promotor

Em evento sobre a política antimáfia, Lincoln Gakiya disse que espera união das instituições para combater PCC, CV e outras organizações que atuam no Brasil

Por Heitor Mazzoco Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 Maio 2025, 15h29 - Publicado em 29 Maio 2025, 15h28

O que o Brasil vive hoje com o crime organizado é o mesmo que a Itália teve que enfrentar nas décadas de  1980, 1990 e 2000 com as máfias do sul do país, disse o promotor de Justiça italiano Giovanni Melillo ao colega Lincoln Gakiya, do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), quando se encontraram em maio de 2024 em Palermo, na Sicília, em um evento que recordava os 32 anos do assassinato do magistrado Giovanni Falcone, morto pela Cosa Nostra.

A lembrança da frase de Melillo serve para Gakiya alertar as autoridades brasileiras para um aprimoramento do combate ao Primeiro Comando da Capital (PCC), Comando Vermelho (CV) e as outras quase 90 organizações criminosas existentes no Brasil na atualidade. “Não vamos esperar mais 30 anos para nos tornarmos, quem sabe, um narcoestado. Então, é preciso que tomemos essas providências urgentes”, disse Gakyia, conhecido por ter se especializado no combate às organizações mafiosas, durante o 2º Seminário Internacional realizado pelo Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE) e o Instituto Brasileiro de Ensino (IDP), em São Paulo, nesta quinta-feira, 29. 

Com tema “O modelo antimáfia italiano”, procuradores italianos mostraram técnicas para tentar sufocar os grupos criminosos, que consiste em bloqueio de bens financeiros para evitar crescimento das máfias. O método é conhecido como “follow the money”, ou seja, “siga o dinheiro”, criado por Falcone para saber como e onde os mafiosos aplicavam e lavavam dinheiro oriundo do mundo do crime.

“Eu acho que essa é a maior contribuição que vocês podem dar aos amigos brasileiros. É a demonstração de que, de maneira organizada, de maneira integrada e de maneira ordenada, é possível que nós possamos criar essas agências, criar as equipes de investigação subordinadas a essas agências e que possamos, todos nós, Ministério Público, integrantes das Forças de Segurança federais e estaduais, nos unirmos e estarmos emanados para o combate desse fenômeno”, afirmou Gakyia. 

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