Boulos mostra exame toxicológico em último debate antes do 1º turno em SP
Candidato do PSOL tomou uma advertência para rebater acusação de Pablo Marçal
Desde o primeiro debate entre candidatos à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB) defendeu a tese de que entre os seus adversários estavam usuários de cocaína. No primeiro confronto televisivo, na TV Bandeirantes, o ex-coach começou a apelidar Guilherme Boulos (PSOL) de “comedor de açúcar” e insinuar que o deputado é usuário de drogas. No último debate antes do primeiro turno, o psolista mostrou um exame toxicológico na TV Globo.
“Hoje mais uma vez tentou me associar [ao uso de drogas] falando de biqueira”, disse o candidato do PSOL antes de mostrar o laudo médico, que foi imediatamente publicado nas redes sociais do candidato.
Conforme o regulamento do debate, a apresentação de documentos é vedada. A penalidade é uma advertência. Em caso de reincidência, perde-se um minuto, em caso de um terceiro descumprimento das regras, o candidato seria expulso do debate.
Marçal havia dito que, no momento certo, mostraria provas sobre o uso de drogas do adversário. Uma delas seria um registro policial por posse de entorpecente ilícito e a outra uma internação no hospital do servidor. Boulos disse que foi internado aos 19 anos por conta de uma depressão e mostrou que o boletim de ocorrência era de uma pessoa homônima. Outro cidadão chamado Guilherme Boulos, que por coincidência, é candidato a vereador de São Paulo.
Em São Paulo, após uma escalada de agressividade que culminou em dois episódios de agressão física, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), o deputado Guilherme Boulos (PSOL) e o influenciador Pablo Marçal (PRTB) têm chances de chegar ao segundo turno. Durante o programa, que também contou com Tabata Amaral (PSB) e José Luiz Datena (PSDB), os candidatos adotaram um tom mais ameno.