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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Bolsonaro ataca Lula e defende golpe militar em conversa com crianças

Presidente não compareceu à cerimônia de celebração da Independência no Congresso e recebeu grupo defensor de homeschooling no Planalto

Por Redação Atualizado em 8 set 2022, 11h59 - Publicado em 8 set 2022, 11h57

O presidente Jair Bolsonaro (PL) não foi à celebração dos 200 anos da Independência no Congresso Nacional nesta quinta-feira, 8. Enquanto a cerimônia estava ocorrendo, com a presença inclusive do presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, Bolsonaro defendia o golpe militar de 1964 e atacava a esquerda em conversa com crianças no Palácio do Planalto, onde recebeu um grupo de defensores do homeschooling (ensino domiciliar), uma das bandeiras do bolsonarismo.

As crianças cantaram uma música para o presidente em que citaram os nomes de todos que já comandaram o Brasil. Bolsonaro, então, criticou a imprensa por “pular” Ranieri Mazzilli, que assumiu provisoriamente o governo após o golpe militar que depôs João Goulart, em 1964.

O presidente defendeu o golpe militar e afirmou que o general Humberto Castello Branco, primeiro a comandar o Brasil durante a ditadura, foi eleito democraticamente. “O plenário da Câmara e do Senado declarou vaga a cadeira de presidente porque ele (Goulart) tinha fugido do Brasil. Daí assumiu o Ranieri Mazzilli. Dia 11 de abril teve eleições indiretas que elegeram Castello Branco. Castello Branco chegou à Presidência à luz da Constituição de 1946, não chegou lá dando golpe”, afirmou, em uma versão distorcida dos fatos históricos.

Bolsonaro disse ainda que “não existe 31 de março” de 1964, dia do golpe militar, mas existiu 2 de abril, quando a cadeira da Presidência foi declarada vaga. “Tem um cara, um ditador aí, chamado Stalin (o russo Josef Stalin), que apagava fotografias. O nosso Congresso apagou fatos. É a história da esquerda, sempre mentindo. Para eles, não existiu 2 de abril de 1964″, declarou.

A conversa foi transmitida em live no Facebook nesta manhã. Bolsonaro também criticou a esquerda e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Muitas escolas públicas ensinam errado as crianças como se o certo, o bondoso, o carinhoso, fosse o pessoal pintado de vermelho. O pintado de vermelho que faz o bem para vocês é só o Papai Noel. Aquele outro, de vermelhinho, com chifrinho, faz o mal. O sem dedinhos também faz o mal”, disse, em referência ao petista.

 

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