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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

As mulheres vão cravar dois recordes na história da eleição presidencial

Nesta terça-feira, 2, o país deve estabelecer uma nova marca de presidenciáveis femininas e confirmar o ineditismo de duas chapas com mulheres

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 ago 2022, 08h26 - Publicado em 1 ago 2022, 20h32

O Brasil pode estabelecer um recorde nesta terça-feira, 2, no que diz respeito à participação feminina nas eleições presidenciais.

Nesta tarde, em coletiva convocada para a sede do União Brasil em São Paulo, nos Jardins, o deputado federal Luciano Bivar deverá confirmar a sua desistência da candidatura presidencial e anunciar para o seu lugar a senadora Soraya Thronicke (MS), que estará na entrevista.

Com isso, o páreo presidencial terá quatro mulheres disputando a Presidência da República: além de Soraya, já foram confirmadas a senadora Simone Tebet (MDB), a socióloga Vera Lúcia (PSTU) e a professora Sofia Manzano (PCB). Nunca houve tantas presidenciáveis do sexo feminino na história da eleição presidencial brasileira.

Mais: Simone Tebet e Vera Lúcia terão vices mulheres – respectivamente a senadora Mara Gabrilli e a indígena Raquel Tremembé – o que também é inédito na história da corrida ao Palácio do Planalto.

A história das mulheres candidatas à Presidência começou em 1989, na primeira eleição pós-ditadura, com a advogada mineira Livia Maria Pio (PN). Nas eleições seguintes, não houve candidatas nas eleições de 1994 e 2002. Em 1998, também houve uma: Thereza Ruiz (PTN).

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A advogada Lívia Maria Pio (PN), primeira mulher a ser candidata a presidente, na propagada eleitoral na TV
A advogada Lívia Maria Pio (PN), primeira mulher a ser candidata a presidente, na propagada eleitoral na TV (Reprodução/Reprodução)

A partir de então, começou a ficar mais comum a presença feminina na eleição presidencial. Em 2006 pela primeira vez houve duas mulheres no páreo: Heloísa Helena (PSOL) e Ana Maria Rangel (PRP) — esta formou a primeira chapa totalmente feminina, com Delma Gama como vice.

Quatro anos depois, também houve duas e uma delas ganhou a eleição: Dilma Rousseff (PT). A outra candidata, Marina Silva (PV), também foi bem e chegou em terceiro lugar, com quase 20% dos votos válidos (perdeu a vaga no segundo turno para o tucano José Serra).

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A presidente Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva na cerimônia de posse no Palácio do Planalto, em Brasília
A presidente Dilma Rousseff, primeira mulher eleita presidente da República, recebe a faixa de Luiz Inácio Lula da Silva na cerimônia de posse (Paulo Whitaker/Reuters/VEJA)

Em 2014, Dilma venceu de novo e a representação feminina bateu o seu recorde, com três candidatas: além da petista, concorreram Luciana Genro (PSOL) e de novo Marina, agora pelo PSB.

Na última eleição, em 2018, foram duas candidatas: outra vez Marina, agora pela Rede, e a estreia de Vera Lúcia, do PSTU, que vai tentar a sorte de novo neste ano. O desempenho eleitoral foi pífio: Marina teve 1% dos votos válidos, e a socialista, 0,05%.

A eleição de 2018 também cravou um outro recorde: foram cinco mulheres candidatas a vice-presidente em treze chapas: Manuela d´Avila (PCdoB) – vice de Fernando Haddad (PT) –; Kátia Abreu (PDT) – de Ciro Gomes (PDT);  Ana Amélia (PP) – de Geraldo Alckmin (PSDB) –, Sônia Guajajara (PSOL) – de Guilherme Boulos (PSOL) –; e Suelene Balduíno (Patriota) – de Cabo Daciolo (Patriota).

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