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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Após Pix, imposto sindical promete ser nova dor de cabeça ao governo Lula

Ex-presidente Jair Bolsonaro e líderes de oposição prometem batalha contra projeto de lei que deverá ser apresentado em breve ao Congresso

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 jan 2025, 19h41 - Publicado em 15 jan 2025, 19h30

Após a polêmica envolvendo o Pix e que fez a Receita Federal recuar sob a artilharia de fake news bolsonaristas, o governo Luiz Inácio Lula da Silva deverá ter em breve nova dor de cabeça com a oposição: trata-se do famigerado retorno do imposto sindical.

O ex-presidente Jair Bolsonaro e líderes contrários ao governo têm prometido travar uma batalha contra o projeto de lei que deverá ser apresentado em breve ao Congresso.

Em vídeo divulgado na noite desta quarta-feira, 14, Bolsonaro comentou a decisão que revogou o monitoramento do Pix e, em menção a supostas derrapadas do governo, afirmou que fará “o possível” para barrar a recriação do tributo a sindicatos.

“Agora com esse governo que gosta de taxar, o governo já anuncia um novo imposto sindical para os trabalhadores do Brasil. Não dá pra acreditar nesse governo. Não dá pra acreditar nesse atual presidente da República. Vamos fazer o possível para voltarmos à normalidade”, afirmou.

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), líder da bancada e presidente da legenda, criticou a iniciativa e afirmou que pretende reunir representantes do PP contra a proposta. “Na pior crise fiscal de nossa história, mais imposto é mais inflação, mais juros e dólar altos. A primeira medida que tomarei na volta do Congresso será reunir as bancadas do partido na Câmara e no Senado para fechar questão contra a criação de qualquer novo imposto sindical”, declarou o ex-ministro de Jair Bolsonaro na última terça-feira, 14.

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Também ex-ministro, o líder do PL no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), classificou a volta do imposto sindical obrigatório “travestido de contribuição sindical” como “mais um tapa na cara do trabalhador”.

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A senadora Damares Alves (Republicanos-DF), outra ex-auxiliar de Bolsonaro, se manifestou nas redes criticando a proposta, a qual sinalizou como “tentativa de se penalizar ainda mais o povo brasileiro”. Damares disse ainda que, caso o governo siga com a empreitada, a briga no Congresso “será boa”, e lembrou do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

“Será que os aloprados esqueceram que o pedido de impeachment começou com um aumento no preço da passagem de ônibus? Quer pagar pra ver? Então tente, senhor ministro, criar este maldito imposto”, afirmou a ex-ministra da Família nas redes sociais.

Nesta quarta-feira, 14, o deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) comemorou o recuo do governo em relação ao Pix e afirmou que as próximas pautas de atenção à oposição incluem a iminente discussão do imposto sindical. “Temos que continuar vigilantes para as próximas pautas: taxação de redes sociais e volta do imposto sindical”, publicou o parlamentar.

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Imposto sindical

Inicialmente, o governo Lula, por meio do Ministério do Trabalho, pretendia enviar uma proposta própria para retomar o chamado imposto sindical — que consiste na contribuição compulsória de trabalhadores a sindicatos.

Nesta semana, o governo anunciou que desistiu da iniciativa própria e que deverá apoiar a tramitação de um projeto de lei no Congresso a ser apresentado pelo deputado federal Luiz Gastão (PSD-CE). O texto, segundo relatado pelo parlamentar em entrevista à CNN Brasil, está em fase final de elaboração e deve ser apresentado em fevereiro. O projeto deve ter, ainda, trechos oriundos de uma minuta já esboçada pelo ministro Luiz Marinho em 2023.

O imposto sindical deixou de existir após a reforma trabalhista de 2017, no governo Michel Temer — até então, os pagamentos aos sindicatos era obrigatórios e correspondiam a um dia trabalhado por ano de cada empregado.

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