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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Anielle sai em defesa de Janja após polêmica com TikTok: ‘Direito de fala’

Primeira-dama foi criticada por ter conversado com presidente da China, Xi Jinping, a respeito do favorecimento da plataforma a perfis de direita

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 Maio 2025, 19h51 - Publicado em 16 Maio 2025, 17h19

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, saiu em defesa da primeira-dama Rosângela Silva, a Janja, após a polêmica envolvendo as falas a respeito do TikTok com o presidente da China, Xi Jinping.

Em evento promovido em São Paulo por advogados do Grupo Prerrogativas, na última quinta-feira, 15, Anielle disse saber o que é estar em “lugares de ataque” e defendeu que tanto Janja quanto outras mulheres — dentro e fora de espaços de poder — tenham o direito de se posicionar.

“Todas as vezes que a gente tem uma mulher à frente de uma pauta, ou que tome à frente pra falar qualquer coisa, e que nesse caso não tinha tomado a frente, o presidente vem e fala. Ela é atacada da maneira que é atacada. De uma maneira desproporcional e muitas vezes isso cai não só pra ela, mas em todas as mulheres do governo”, afirmou a ministra.

Anielle defendeu, ainda, que é preciso disputar os espaços de fala — muitas vezes, arenas para ataques. “Na comunicação, as narrativas precisam ser disputadas, porque são nesses lugares que eles desqualificam a gente”, disse. “A gente permanece firme, defendendo, que toda e qualquer mulher desse país, onde quer que estejam, tenham o direito de se posicionar e de defender aquilo que acredita. Pra que a gente possa defender esses nossos espaços e os nossos posicionamentos”, concluiu.

TikTok e Xi Jinping

Nesta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu em defesa de Janja e afirmou que partiu dele, e não da primeira-dama, a pergunta sobre o TikTok feita a Xi Jinping que teria causado constrangimento em um evento na China. Durante visita oficial, Janja questionou o presidente chinês sobre o favorecimento da rede social a perfis da direita brasileira.

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Em coletiva de imprensa na terça-feira, 13, Lula afirmou que Janja tem liberdade para falar em eventos porque “não é cidadã de segunda classe” e criticou o vazamento da declaração, que ocorreu em jantar fechado para jornalistas. “Eu acho estranho como essa pergunta chegou à imprensa, porque estavam só meus ministros lá. Alguém teve a pachorra de ligar e contar uma conversa que aconteceu durante o jantar, algo muito confidencial e pessoal. E, depois, fui eu quem fez a pergunta, não foi a Janja”, disse o presidente.

Sobre o contexto da fala de Janja, Lula explicou que havia acabado de pedir ao presidente chinês para colaborar em conversas oficiais entre Brasil e China sobre regulação digital“Fiz uma pergunta ao companheiro Xi Jinping, se era possível enviar para o Brasil uma pessoa da confiança dele para discutir a questão digital e, sobretudo, o TikTok”, disse o presidente. Nesse momento, a primeira-dama teria pedido a palavra para alertar que o algoritmo da rede chinesa favorece ataques a mulheres e crianças brasileiras.

Disputa no PT

A ministra da Igualdade Racial também comentou a disputa interna no Partido dos Trabalhadores, que deverá escolher em breve um novo presidente.  “A gente está num momento de encantar mentes, corações, mais uma vez. Tem um processo dentro do Partido dos Trabalhadores que está acontecendo, que quando a gente chega nos lugares e fala assim: tem que voltar para a base, e voltar pra base é o que a gente tem feito mesmo, é estar em todos os lugares”, disse.

A necessidade de a legenda olhar para as bases tem sido defendida pelos dois principais postulantes à direção da sigla: Edinho Silva e Rui Falcão. Enquanto, no entanto, Falcão tem criticado o movimento ao centro feito pelo partido e defendido a reafirmação do “horizonte histórico” do PT, Edinho tem defendido uma “organização de base” da sigla, conectada com a realidade da população, aberta a mudanças e voltada à renovação, com apelo aos jovens.

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