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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Alcolumbre lidera em emendas pagas após derrota do governo com o IOF

Desde a derrubada dos decretos de Lula, o presidente do Congresso teve R$ 20,5 milhões em emendas pagas, disparado o maior valor entre os parlamentares

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 jul 2025, 07h24 - Publicado em 30 jun 2025, 20h29

O presidente do Senado e do Congresso, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), recebeu mais de 20 milhões de reais em emendas logo depois de o parlamento ter derrubado três decretos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que reajustavam o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), na mais dura derrota sofrida pelo petista em seu terceiro mandato.

Após o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), ter pautado de última hora na quarta-feira, 25, a votação do projeto que derrubada a medida do governo — e os deputados terem aprovado por ampla maioria (383 votos a 98) —, o projeto chegou ao Senado e foi colocado rapidamente em votação, onde também passou, em votação relâmpago e simbólica (em que os votos não são individualizados).

Desde aquela derrota, o governo Lula providenciou o pagamento de mais de 800 emendas a deputados e senadores que somaram 596 milhões de reais. A maior fatia disparada foi de Alcolumbre (20,5 milhões de reais). Logo depois dele, aparecem os senadores Eduardo Braga (MDB-AM), com 9 milhões de reais; Styvenson Valentim (PSDB-RN), com 7 milhões de reais; e Renan Calheiros (MDB-AL), com 6,5 milhões de reais.

As emendas do senador Davi Alcolumbre que foram pagas aparecem como sendo destinadas ao “incremento temporário ao custeio dos serviços de atenção primária à saúde para cumprimento de metas”.

Troca de farpas

Quando os decretos do IOF foram derrubados no Senado, Davi Alcolumbre e o líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA), trocaram farpas duras durante a sessão. O senador petista reclamou de a derrubada ter sido colocada em votação após um suposto acordo com o governo para esperar. “Para mim é uma coisa que tangencia o perigo, não pelo mérito, mas pelo acordo feito e desfeito em três dias. Aqui a gente vive de fazer acordo e cumprir acordo”, alertou o líder do governo. Alcolumbre, por sua vez, criticou o comportamento do governo em todo o processo. “Esse decreto começou mal. É sim uma derrota para o governo”, disse.

 

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