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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Ala do PT e movimentos sociais elevam pressão por Ministério da Justiça

Com postura discreta, o advogado Marco Aurélio de Carvalho tem reunido apoios diversos, como os de representantes do meio jurídico e do movimento negro

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 18h28 - Publicado em 15 dez 2023, 19h01

Com a aprovação de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF), na última quarta-feira, 13, aumentou a pressão da ala do PT que defende o nome de Marco Aurélio de Carvalho à vaga a ser aberta no Ministério da Justiça.

O advogado é coordenador do Prerrogativas — grupo de juristas que apoia o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desde a época da Lava Jato — e foi um dos articuladores da aliança com Geraldo Alckmin (PSB) para as eleições do ano passado. Além do apoio de nomes petistas à indicação para a vaga, Marco Aurélio tem tido o aceno de movimentos sociais importantes.

O mais recente foi o da Uneafro Brasil, organização representante do movimento negro, que se manifestou dizendo que, apesar da defesa de um postulante negro para o cargo, diz reconhecer que, dentre as opções atuais, o nome do advogado é o “melhor na lista de possíveis ministros”.

“É preciso que a sociedade se mobilize para que o Ministério da Justiça não seja comandado por setores da sociedade que não reconhecem o combate ao racismo como elemento fundamental para a democracia e justiça plena no Brasil. Nesse sentido, diante das possibilidades, entendemos que Marco Aurélio de Carvalho, advogado, fundador do Grupo Prerrogativas, aliado e apoiador de diversas ações do movimento negro, é o melhor nome da lista de possíveis ministros”, diz trecho da carta divulgada pelo grupo.

Nas últimas semanas, Marco Aurélio também já havia reunido o apoio declarado de entidades como a Central de Movimentos Populares e de setores da advocacia. Ele mesmo tem evitado comentar o assunto e até demovido o círculo próximo de “fazer campanha” para ele. A amigos, o advogado comenta que fica “lisonjeado e envaidecido” pela possível escolha, mas afirma que Lula precisa ter liberdade para escolher o postulante, o qual apoiará “seja ele quem for”.

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O arco de apoio inclui um abaixo-assinado online que já teve a adesão de centenas de aliados, sobretudo advogados, incluindo Roberto Teixeira, um dos fundadores do PT e amigo de Lula.

Lewandowski

Enquanto adota uma postura discreta, Marco Aurélio tem apoiado publicamente o nome do ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski para o posto. O ex-magistrado da Corte, por outro lado, tem sido alvo de fogo-amigo dentro do próprio PT. Na quarta-feira, o líder do governo no Senado e um dos nomes mais próximos a Lula, Jaques Wagner, afirmou categoricamente que, dentro os nomes cotados, não seriam escolhidos “nem o Lewandowski, nem o Jaques Wagner, nem a Gleisi”.

A declaração fez aumentar os rumores em torno do nome de Wellington César Lima e Silva, secretário-especial para assuntos jurídicos da Presidência e que tem o apoio de Wagner, como um nome forte para a corrida. Integrantes do próprio Planalto, no entanto, negam a possibilidade. “Falei com o Wellington na quinta-feira e nem ele sabia dessa história. O que todo esse bafafá indica, se é que quer dizer algo, é a intenção de tirarem o Wellington da disputa. Porque colocam ele como candidato para daqui a pouco descartar”, diz um ministro de Lula.

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