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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Afundamento de solo em Maceió desacelera, mas risco de colapso continua

Defesa Civil municipal mantém alerta máximo

Por Da Redação Atualizado em 9 Maio 2024, 18h50 - Publicado em 4 dez 2023, 10h11

Apesar da estabilização do afundamento em Maceió devido ao colapso iminente da mina da Braskem, o risco de desabamento do bairro do Mutange ainda existe e o acompanhamento da situação deve permanecer integral, de acordo com o relatório mais recente do Ministério de Minas e Energia.

Segundo o monitoramento da pasta, o deslocamento vertical do solo na capital alagoana desacelerou para 10 centímetros por dia no último domingo, 3, após afundar 15 centímetros no dia anterior (veja o gráfico abaixo). Técnicos do Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM) avaliam que um eventual desmoronamento seria “localizado e não generalizado”, mas o terreno em cima da mina 18 ainda cede mais rápido do que a média dos últimos anos e a orientação é que “os cuidados devem continuar rígidos”.

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Média de afundamento por dia do solo em Maceió, em centímetros por hora, desde 21 de novembro de 2023 (Ministério de Minas e Energia/Divulgação)

Alerta da prefeitura de Maceió

Em nota divulgada na manhã desta segunda-feira, 4, a Defesa Civil de Maceió informou que a região do bairro do Mutange está afundando cerca de 25 milímetros por hora, acumulando 6 centímetros de deslocamento em 24 horas. O órgão mantém o alerta máximo para que a população não circule pela área enquanto as medidas de controle são implementadas para reduzir o risco.

Segundo dados divulgados pela prefeitura de Maceió, o afundamento acumulado do terreno sobre a mina 18 é de 1,77 metro desde a última terça-feira, 28.

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Colapso iminente da mina da Braskem

De acordo com o MME, a crise atual em Alagoas começou a ser observada em 6 de novembro e se agravou a partir de terça-feira da semana passada, quando a mina de número 18 da Braskem começou a ceder em velocidade acelerada. O pior momento ocorreu na última quarta-feira, 29, quando o solo afundou a uma média de 2 centímetros por hora.

A cavidade corresponde a uma das 35 minas de extração de sal-gema, matéria-prima para produção de PVC e soda cáustica, mantidas pela Braskem no subsolo de Maceió. A atividade mineradora da petroquímica foi encerrada em 2019, um ano após os primeiros tremores de terra registrados na região que abrange os bairros do Mutange, Farol e Pinheiro.

Em nota, a Braskem afirmou que o preenchimento das minas desativadas com areia deve ser concluído em 2025 e segue cronograma aprovado pela Agência Nacional de Mineração (ANM), que recomendou o tamponamento de apenas nove das cavidades sob a capital alagoana.

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