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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Advogado do Mensalão encontrado morto em SP teve traumatismo craniano

Laudo pericial da morte de Luiz Fernando Sá e Souza Pacheco apontou que causa da morte foi 'traumatismo cranioencefálico', três estão presos

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 out 2025, 11h55

A perícia que investigou a causa da morte do advogado Luiz Fernando Sá e Souza Pacheco, que foi advogado do ex-presidente do PT José Genoíno no caso do Mensalão e um dos fundadores do grupo Prerrogativas, apontou que ele sofreu “traumatismo cranioencefálico”. Ele foi encontrado morto na madrugada do último dia 1º na rua Itambé, no bairro de Higienópolis, centro da capital paulista

Segundo nota da Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) (leia a íntegra ao final), a ingestão de bebida contaminada com metanol foi descartada. No dia em que desapareceu, Pacheco estava em um bar e, ao sair, brincou em mensagens com amigos sobre a contaminação com o tóxico, diante da nova escalada de casos. “O laudo pericial indicou que a vítima fatal faleceu devido a traumatismo cranioencefálico”, diz a nota. 

Pacheco foi encontrado caído na rua, tendo uma convulsão. Equipes do Samu chegaram a atendê-lo, mas ele não resistiu e faleceu. No momento, ele não estava portando celular e nem documentos e, por isso, o corpo só foi identificado na tarde da quinta-feira, 2, por meio das impressões digitais.

Imagens registradas por câmeras de segurança da região em que Pacheco foi encontrado mostram que, ao sair a pé do bar em que estava, ele foi abordado por um homem e uma mulher na esquina entre as ruas Maranhão e Itambé. O casal agrediu o advogado e entrou em luta corporal com ele, levando seus pertences depois de agredi-lo. O casal que aparece nas imagens foi preso e autuado por latrocínio (roubo seguido de morte), crime cuja pena máxima é de trinta anos, uma das mais altas da legislação brasileira. Uma terceira pessoa, que teria ajudado no assalto, também foi presa.

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Pacheco foi um advogado de bastante renome. Uma das suas atuações mais marcantes foi em defesa do ex-presidente do PT, José Genoíno, no caso do Mensalão. Em uma das sessões de julgamento, Pacheco chegou a ser expulso do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) a mando do seu então presidente, o ministro hoje aposentado Joaquim Barbosa, por conta de um pedido do advogado para que a Corte julgasse um de seus recursos. Um inquérito foi aberto na Polícia Federal — e arquivado pouco mais de um ano depois. Ele também foi um dos fundadores do grupo de advogados Prerrogativas, que é hoje bastante próximo ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Leia a íntegra da nota da Secretaria de Segurança Pública sobre o caso

As investigações do caso prosseguem pelo 4° Distrito Policial (Consolação). O laudo pericial indicou que a vítima fatal faleceu devido a traumatismo cranioencefálico. Também foi descartada a ingestão de metanol. Três suspeitos por envolvimento no crime estão presos e diligências prosseguem para a conclusão do inquérito policial.

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