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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

A resposta formal de Nunes a Moraes sobre muro erguido na Cracolândia

Ministro do Supremo pediu explicações sobre estrutura construída pela Prefeitura em 2024 após pedido de parlamentares do PSOL

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 jan 2025, 12h26 - Publicado em 22 jan 2025, 10h45

A Prefeitura de São Paulo respondeu, na terça-feira, 21, aos questionamentos feitos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a respeito de um muro construído na região da Cracolândia, no centro da capital.

Na última semana, parlamentares do PSOL protocolaram um ofício no Supremo pedindo que fossem prestadas informações sobre a estrutura erguida pela prefeitura no perímetro que abrange as ruas General Couto Magalhães e dos Protestantes — que, diz o documento, configura “flagrante violação de direitos humanos” e “confinamento e segregação da população marginalizada”. Os parlamentares também alegaram que o muro passou a dificultar o trabalho de profissionais da saúde e de assistência social no local.

Na manifestação enviada nesta terça a Moraes, 21, a gestão de Ricardo Nunes (MDB) afirmou não haver confinamento na área e disse que o muro de alvenaria foi construído em maio de 2024 para substituir tapumes de metal que já existiam no entorno do terreno, que é uma área da própria prefeitura. A administração municipal reafirmou que o “novo” muro, inclusive, é menor em extensão do que a estrutura anterior, deixando uma área mais aberta aos frequentadores do local, conhecido por concentrar usuários de drogas — a estrutura atual fica apenas na lateral da General Couto de Magalhães, e não mais, também, na Rua dos Protestantes.

“A construção do muro não visou segregar, excluir ou restringir o direito de ir e vir das pessoas em situação de rua. Pelo contrário, a medida tem caráter preventivo e protetivo, buscando evitar acidentes, especialmente atropelamentos, considerando o estado de extrema vulnerabilidade de muitos frequentadores da região”, diz o documento.

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A prefeitura também esclareceu que, além do muro de alvenaria, a instalação de gradis perpendiculares à estrutura se deu para facilitar o trabalho de abordagem dos profissionais de saúde e assistência social, “permitindo maior proximidade, circulação e visualização dos usuários, sobretudo os mais vulneráveis”. Segundo a administração municipal, esse número de atendimentos aumentou nos últimos anos: foram 45.300 no segundo semestre de 2022, contra 65.260 no mesmo período do ano passado.

‘Sem fundamento’

Na última sexta-feira, 17, o prefeito Ricardo Nunes comentou o pedido de informações determinado pelo Supremo e disse não haver fundamentos para quaisquer eventuais decisões. “Não tem decisão do ministro Alexandre (de Moraes) e não existe nenhum fundamento legal para qualquer decisão. Que decisão ele tomaria? Volta o tapume?”, questionou Nunes. “Fazer um ofício hoje, para fazer um ministro do STF perder tempo por um negócio que aconteceu em maio do ano passado, é amplamente sem nexo. Eu particularmente fico sem entender qual é o objetivo disso”, declarou, em alusão ao documento protocolado pelos parlamentares do PSOL.

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