Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Maquiavel Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

A repercussão negativa da frase de Bolsonaro sobre o líder da Ucrânia

Brasileiro fez referência ao passado de comediante de Volodymyr Zelenski

Por Diogo Magri Atualizado em 1 mar 2022, 08h45 - Publicado em 28 fev 2022, 13h50

O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou, neste domingo (27), a eleição do mandatário ucraniano Volodymyr Zelensky, que enfrenta desde a semana passada uma invasão russa em seu território. “O povo [ucraniano] confiou num comediante o destino de uma nação. Ele [Zelensky] tem que ter equilíbrio para tratar dessa situação aí”, disse Bolsonaro enquanto passa o feriado de Carnaval em Guarujá, no litoral de São Paulo.

Zelensky de fato era comediante antes de assumir a presidência da Ucrânia, mas a frase não caiu bem para Bolsonaro. A declaração foi amplamente interpretada, tanto no Brasil quanto no exterior, como uma manifestação a favor de Putin.

A RIA Novosti, uma das principais agências de notícias da Rússia, por exemplo, estampou a frase no título de uma reportagem. A matéria intitulada “Bolsonaro disse que os ucranianos ‘confiaram ao humorista determinar o destino da nação'” também ressalta a posição de neutralidade escolhida pelo presidente brasileiro em relação ao confronto entre Rússia e Ucrânia. “Segundo o político, o país latino-americano não votará uma resolução da ONU condenando o presidente russo, Vladimir Putin, ou propondo sanções”, diz o texto em russo.

A percepção da agência de notícias russas foi parecida com a de algumas personalidades influentes na política brasileira. Entre os presidenciáveis, o ex-juiz Sergio Moro (Podemos) publicou um texto em inglês no seu perfil oficial do Twitter. “A ambiguidade do governo brasileiro é errada e o suporte pessoal dado pelo Bolsonaro a Putin não representa os sentimentos e desejos do povo brasileiro”, escreveu.

Continua após a publicidade

Arthur do Val, que é pré-candidato ao governo de São Paulo pelo mesmo Podemos, foi mais direto ao fazer uma referência específica à frase dita pelo presidente. “Bolsonaro sobre Putin: ‘Não há massacre, ele está apenas fazendo um esforço ali numa parte da Ucrânia que quer se aproximar da Rússia’. Bolsonaro sobre presidente da Ucrânia: ‘É um comediante que foi eleito’. Só quem é cego não percebe que Bolsonaro é a favor de Putin!”, escreveu.

Felipe d’Avila, pré-candidato do Partido Novo à presidência, também se manifestou. “Mostra mais uma vez que os populistas utilizam a política externa como um braço da política ideológica e partidária”, disse.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.