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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

A reação do líder do PL ao projeto sobre anistia negociado por Alcolumbre

Sóstenes Cavalcante diz que negociação nos bastidores comprovaria que atentado do 8 de janeiro 'não foi golpe'

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 abr 2025, 12h36

O líder do PL na Câmara e principal articulador do projeto de lei da anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro, deputado federal Sóstenes Cavalcante (RJ), disse que o “acordo” que estaria sendo costurado entre Senado e Supremo Tribunal Federal (STF) seria uma “prova inequívoca” de que não houve uma tentativa de golpe de estado.

“Prova inequívoca de que não houve golpe: o próprio Senado articula com o STF a redução das penas dos presos do 8 de janeiro! Se fosse golpe, estariam exigindo penas maiores — não soltura!”, disse Sóstenes no X.

A fala do deputados é uma reação à revelação de que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), estaria articulando com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), com o aval de ministros do Supremo, um projeto de lei para abrandar as punições aos executores do 8 de Janeiro, mas punir com maior rigor os mandantes — dentre eles, o ex-presidente Jair Bolsonaro e os outros aliados seus que foram recentemente denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo e viraram réus por tentativa de golpe de estado.

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“Enquanto eles negociam nos bastidores, Clezão morreu preso, idosos sofrem há dois anos em celas imundas e inocentes seguem sendo tratados como criminosos perigosos. A maioria da Câmara assinou pela urgência da Anistia. E foi ignorada!”, disse o líder do PL, encerrando com um pedido por “anistia já” — ele faz referência a um preso do 8 de Janeiro que morreu na prisão por problemas de saúde.

Bolsonaro, ainda na UTI, chamou seus correligionários para uma manifestação no próximo dia 7, em Brasília, pela anistia aos presos do 8 de Janeiro. Se o projeto de lei que tramita atualmente no Congresso fosse aprovado, ele próprio poderia ser beneficiado, o que poderia até mesmo abrir caminho para reverter a sua inelegibilidade. A direita ainda aposta em uma candidatura do ex-presidente em 2026, mesmo que pendurada em recursos judiciais.

Outro avalista de peso da anistia, o pastor Silas Malafaia, prometeu um vídeo sobre o assunto, a ser divulgado ainda nesta terça, 29. O deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), que foi ministro de Bolsonaro, disse que “estão tentando qualquer alternativa para o processo de 8/1, desde que se puna Bolsonaro e o tire da disputa presidencial de 2026… Aonde chegamos…!!”.

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