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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

A impressionante queda na entrega de armas a cidadãos no governo Lula

Dados da Polícia Federal indicam redução de 83% em relação a 2022, último ano do governo Bolsonaro

Por Victoria Bechara Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 dez 2024, 13h46 - Publicado em 9 dez 2024, 11h13

A Polícia Federal concedeu 21.913 registros de armas de fogo para cidadãos neste ano — uma queda de 83% em relação a 2022, último ano do governo de Jair Bolsonaro. Os dados tiveram redução pelo segundo ano consecutivo. Em 2023, primeiro ano da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, foram 28.467 registros. 

Os dados refletem a retomada da política de desarmamento no país, em contraponto à flexibilização promovida por Bolsonaro. No ano passado, o governo Lula reduziu o número de armas permitidas para civis, caçadores, atiradores e colecionadores (CACs) e limitou o funcionamento de clubes de tiro. Também proibiu a venda de armas de uso restrito para civis, como fuzil e pistola 9 mm.

Veja abaixo o número de registros concedidos pela Polícia Federal nos últimos anos:

  • 2019: 88.549
  • 2020: 154.761
  • 2021: 185.566
  • 2022: 135.417
  • 2023: 28.467
  • 2024: 21.913

De acordo com os registros da Polícia Federal, 93% das autorizações emitidas em 2024 foram destinadas a homens, enquanto apenas 6% foram para mulheres. As armas mais requisitadas são as pistolas, seguidas por espingardas e revólveres. Em todo o ano, a corporação indeferiu quase 21.000 registros.

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Novas medidas

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, informou que vai assinar um novo decreto sobre armamento nos próximos dias para permitir que clubes de tiro instalados próximos de escolas continuem funcionando onde estão. No ano passado, o governo determinou a mudança dos estabelecimentos que estão há menos de 1 quilômetro de instituições de ensino. A medida gerou críticas por parte da bancada da bala no Congresso, que alega prejuízo aos empresários do setor. 

O governo também estuda um estatuto próprio para os atiradores desportivos. “O presidente da República avalia que esse é um esporte que merece ser incentivado e que tem que ser retirado desse regramento comum que diz respeito aos caçadores, colecionadores e atiradores”, disse Lewandowski. 

O ministro ainda anunciou que adiará em pelo menos seis meses a transferência da fiscalização dos CACs do Exército para a Polícia Federal devido à falta de recursos e de estrutura.

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