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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

A história dos três amigos que foram cobrar uma dívida e sumiram no PR

Polícia trata o caso como homicídio já que nenhum pedido de resgate foi feito até o momento; devedores são suspeitos e estão foragidos

Por Pedro Jordão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 ago 2025, 14h43 - Publicado em 16 ago 2025, 13h47

Três amigos desapareceram após viajarem de São Paulo ao Paraná para cobrar uma dívida de 255 mil reais. Eles foram contratados por um homem — que também está desaparecido — para fazer a cobrança do débito, relativo a uma transação envolvendo um imóvel rural. A polícia trabalha com a hipótese de que os devedores tenham matado os quatro.

Diego Henrique Afonso, Robishley Hirnani de Oliveira e Rafael Juliano Marascalchi trabalhavam irregularmente há pelo menos treze anos fazendo cobranças de dívidas de modo agressivo e persuasivo, segundo a polícia. Eles foram contratados por um morador de Icaraíma, no noroeste do Paraná, identificado como Alencar Gonçalves de Souza para que cobrassem o valor de um terreno rural da cidade que ele vendeu à família Buscariollo, moradora da região.

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Os três amigos, então, saíram de São José do Rio Preto, em São Paulo, e chegaram a Icaraíma no dia 4 de julho, quando já entraram em contato com os devedores. Sem resultado, eles voltaram no dia seguinte para continuar a cobrança, mas, desde então, perderam contato com os familiares — momento em que o desaparecimento deles foi informado à polícia.

“Os familiares deles contribuíram [com as investigações], mas não conseguem passar informações precisas sobre o negócio porque nenhum dos cobradores esclarecia exatamente a suas esposas qual era o exato objeto da cobrança. Eles falaram para elas de forma genérica que estavam vindo para o Paraná para cobrar uma dívida que tinha relação com um imóvel, mas não passaram para elas as minúcias do negócio que poderiam ajudar nas investigações”, explicou o delegado Gabriel Menezes, responsável pelo caso.

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Enquanto viajavam para o Paraná, os três homens fizeram uma foto no carro (imagem acima) e publicaram nas redes sociais.

Do outro lado, os familiares do contratante, Alencar de Souza, também informaram o desaparecimento dele desde o meio-dia do dia 4. As últimas pessoas que teriam tido contato com ele teriam sido Antônio Buscariollo e Paulo Ricardo Costa Buscariollo, pai e filho respectivamente, quando ele teria cobrado pessoalmente o valor que eles deviam.

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Antônio Buscariollo e Paulo Ricardo Costa Buscariollo, pai e filho, são suspeitos dede matar quatro homens em Icaraíma, no interior do Paraná
Antônio Buscariollo e Paulo Ricardo Costa Buscariollo, pai e filho, são suspeitos de matar quatro homens em Icaraíma, no interior do Paraná (Polícia Civil do Paraná/Divulgação)
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Ambos foram ouvidos pela polícia assim que os desaparecimentos foram notificados e disseram não ter qualquer relação com a compra do terreno. Eles teriam indicado outras duas pessoas da família como devedores do caso, mas a polícia não conseguiu confirmar essa versão até o momento, já que não conseguiu encontrar essas pessoas.

Pai e filho foram liberados, mas, em seguida, as autoridades abriram mandados de prisão preventiva contra eles — quando os policiais foram até a casa deles, no entanto, não encontraram mais nenhuma pessoa da família. Antônio Buscariollo e Paulo Ricardo Costa Buscariollo são considerados foragidos.

A principal hipótese das autoridades passou a ser de que pai e filho tenham matado os quatro homens, já que nenhum contato ou pedido de resgate foi feito até agora. “Todos os fatores apontam para a prática de homicídio. Por isso, está sendo tratado assim, mas não podemos descartar nenhuma hipótese por cautela, até que se encontrem corpos ou haja uma confissão”, disse o delegado.

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Desde então, os agentes têm procurado tanto pelas quatro vítimas desaparecidas quanto pelos suspeitos. As buscas foram feitas em terra, por rios e até mesmo em bunkers que existem na região, sem sucesso. O carro dos cobradores também foi apreendido e deverá passar por perícia.

Em nota, a polícia afirma que dá continuidade às investigações, com oitivas, busca por imagens de câmeras de segurança, checagem de informações que chegam de forma anônima, além de medidas cautelares junto ao Poder Judiciário para obtenção de dados de interesse das investigações. No entanto, o teor das ações e seus resultados seguem em segredo para a divulgação não atrapalhar as ações das autoridades.

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