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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

A gafe do governo brasileiro ao comentar escolha do novo papa nas redes

Trocadilho com os dizeres "Habemus Papam" gerou polêmica entre usuários, que não pouparam críticas à gestão Lula

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 Maio 2025, 20h30 - Publicado em 8 Maio 2025, 20h12

Uma publicação nas redes sociais do governo federal gerou polêmica ao comentar a escolha do novo papa, o cardeal Robert Francis Prevost, nesta quinta-feira, 8. Ele assumiu o pontificado como papa Leão XIV.

A postagem fez um trocadilho com os dizeres “Habemus Papam” — frase em latim que significa “Temos papa” e que é lida ao anunciar-se a eleição de um novo pontífice da Igreja Católica.

Com uma foto da fumaça branca saindo da Capela Sistina, ao fundo, rito que indica que os cardeais chegaram à definição do novo líder, o texto da publicação nos canais oficiais do governo fez menção a indicadores da atual gestão, como justiça social, redução da pobreza e combate à fome.

“Habemus um novo papa! Que ele seja guia de justiça social e promotor da paz, da redução da pobreza, do combate à fome e de um mundo mais humano. Por aqui, seguimos trabalhando todos os dias para que esses objetivos também se realizem no Brasil. Habemus esperança, Habemus compromisso!”, diz o post.

Não demorou para que pipocassem críticas à atual gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sobretudo em relação ao escândalo de desvios de aposentadorias do INSS.

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“Habemus desconto na aposentadoria e roubo de idosos”, ironizou um usuário. “Qual é a data do Habemus CPI do INSS?”, questionou outro.

Devolução

O governo explicou nesta quinta-feira, 8, como fará para devolver o dinheiro descontado indevidamente das aposentadorias e pensões de beneficiários do INSS.

De acordo com o novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, o formato encontrado foi o mais rápido e desburocratizado. “O cidadão não terá que juntar nenhum documento. A comunicação será feita diretamente entre segurado e INSS”, disse. “O canal de informação é o oficial, o Meu INSS, não abram e-mails, mensagens, WhatsApp. O INSS não se comunica com você de outra forma neste momento”, complementou.

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Veja aqui o cronograma completo.

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